Religiosos unidos em defesa de Dilma

A candidata Dilma Rousseff (PT) conta com importante cinturão de apoio de líderes religiosos.Na lista de suporte político estão nomes como os do deputado federal Manoel Ferreira (PR/RJ), presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus, o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), também da Iurd, o deputado federal Robson Rodovalho (PP-DF), bispo da Igreja Sara Nossa Terra, o vereador de São Paulo e deputado federal eleito Gabriel Chalita (PSB-SP), do movimento católico Canção Nova, e o ex-bispo católico de São Félix do Araguaia (MT), dom Pedro Casaldáliga.

A dúvida agora é saber se eles terão mais influência sobre o eleitorado que bispos e pastores menos conhecidos mas muito próximos dos fiéis. Para o sociólogo e professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Rudá Ricci, votos conservadores de evangélicos e católicos deverão ter peso importante no segundo turno. Nesse sentido, lembra que os fiéis costumam se orientar em bloco por seus líderes de igreja.

A tese não foi provada por pesquisa recente realizada pelo Ibope, no qual 2% dos eleitores dizem ter recebido orientação de dentro da religião ou templo contra o voto em Dilma no primeiro turno. Mas apenas metade destes (1%) seguiu efetivamente a orientação .

Ainda conforme o Ibope, 61% dos eleitores no primeiro turno se declararam católicos. Em seguida, com 21%, vem o grupo formado por várias denominações cristãs. Destes, 6% frequentam a Assembleia de Deus e 3% se declaram batista,metodista ou presbiteriano. As igrejas Iurd, Deus é Amor e Evangelho Quadrangular contam na pesquisa com 1% cada uma. Outros 4% se declaram de outras igrejas evangélicas específicas, mas que individualmente não pontuaram, e 3% se declaram simplesmente evangélicos, sem especificar igrejas.

 

Fonte: Blog Os Amigos do Presidente Lula