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Ministro defende diálogo sobre demarcação indígenas



O ministro Paulo de Tarso Vannuchi abriu hoje à tarde (15) a V Conferência Estadual dos Direitos HumanosFoto: Rachid Waqued


O ministro Paulo de Tarso Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, abriu hoje à tarde (15) a V Conferência Estadual dos Direitos Humanos com um discurso que prendeu a atenção de todos os presentes, entre autoridades estaduais, representantes do Ministério Público e Defensoria Pública e organizações não governamentais que representam segmentos da sociedade civil. Ele aproveitou o evento para opinar sobre a demarcação das terras indígenas em Mato Grosso do Sul. “Não há saída para os conflitos se houver imposição de apenas um lado. É preciso construir um caminho do meio”. O ministro informou que está levando para Brasília documentos elaborados pelo governo do Estado sobre a questão e completou. “O governo Lula e o governador deste estado devem procurar a saída do consenso. Somos a favor do diálogo acima de tudo e nunca da justiça feita pelas próprias mãos”. O ministro teve sua fala interrompida diversas vezes por aplausos. Profundo conhecedor dos direitos humanos, Paulo Vannucchi falou sobre anistia, criminalização dos movimentos sociais, conflitos indígenas, preconceito racial, programas sociais, violência, segurança pública, educação e o papel da mídia diante das questões que envolvem os direitos humanos. “Eu e o ministro da Justiça, Tarso Genro, passamos uma semana sendo manchete dos jornais quando tocamos na questão da Lei da Anistia. Muitas informações foram distorcidas, é preciso ampliar o debate e tomar cuidado com as interpretações”, ressaltou Vannuchi.Para o ministro, defender os direitos humanos é defender a vida. “Muitas pessoas, a sociedade em geral, têm uma visão distorcida sobre a nossa luta, como se defendêssemos apenas os presidiários. Precisamos compreender que fazemos parte da família humana, que por milênios têm se enfrentado em guerras”, discursou. Ele lembrou que o próprio governo federal tem enfrentado duras críticas dos movimentos sociais, mas defendeu essa posição. “É muito ruim quando uma sociedade civil pensa como o estado. Democracia é o respeito às idéias da maioria, mas inclui a incorporação das propostas das minorias”, resumiu.Paulo de Tarso informou ainda que Mato Grosso do Sul foi um dos sete estados que ele escolheu para participar. As conferências estaduais terminam em novembro e a 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos acontece em Brasília, de 15 a 18 de dezembro. (Com Assessoria)
Fonte: Redação Capital News (www.capitalnews.com.br) - (DA)

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