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Pode uma barbaridade dessas?

Estamos sofrendo ameaças da polícia, afirma bispo emérito de Goiás (GO)

Rafhael Borges
Especial para o UOL Notícias
Em Goiânia
A Igreja Católica em Goiás, por meio de seis entidades, entre elas a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) Centro-Oeste e a Pastoral Carcerária, denunciou nesta terça-feira (28) que religiosos vêm recebendo ameaças de policiais militares envolvidos na Operação Sexto Mandamento (“não matarás”). Eles foram presos em fevereiro deste ano acusados de participar de grupos de extermínio no Estado.

O protesto veio depois de uma reunião realizada na sede da CNBB, em Brasília, no último dia 16. Em nota, assinada também pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) - Regional Goiás, Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB, Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil e Comissão Episcopal para o Serviço à Caridade a Justiça e da Paz, foi cobrada proteção efetiva às vítimas das ameaças.

Segundo o bispo emérito da cidade de Goiás (GO), dom Tomás Balduíno, o grupo tentava audiência com o governador Marconi Perillo antes de informar à população as intimidações que vem sofrendo, mas ainda não tinha sido atendido. O entendimento é que, para que haja preservação da vida e integridade física do envolvidos, é preciso celeridade na apuração dos crimes e punição dos culpados.

O bispo cobra providências imediatas e uma mudança na política de segurança pública, de responsabilidade do Estado. As intimidações têm sido feitas por telefone, com ameaças de morte, e telefonemas mudos. As ações começaram quando as entidades passaram a atuar nos casos de pessoas desaparecidas após abordagens policiais.

“É preciso haver alteração nos princípios policiais. Não se deve tirar a polícia das ruas, mas implantar uma polícia com cidadania. São atitudes que sejam bem vistas pela sociedade que a polícia deve ter”, afirmou dom Tomás.

Intimidações anteriores

No começo do ano, o maior grupo de comunicação do Estado foi vítima da ação de policiais da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Metropolitanas). Cerca de oito viaturas ficaram rondando por vários minutos a sede da empresa. A ação foi flagrada pelo circuito de câmeras e culminou com a retirada da Rotam das ruas de Goiânia. O grupo só voltou a agir nos últimos dias.

O caso das ameaças aos religiosos e políticos ligados à Igreja Católica foi levado à ministra Maria do Rosário, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, da Presidência da República.

A Polícia Militar sugeriu que as entidades procurem a Corregedoria da PM, caso queiram registrar qualquer ocorrência ou reclamar a falta de segurança da qual têm sido vítimas.

Fonte: Uol Notícias

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