Prezado
amigo Nathan
Nesse domingo boa parte de nosso povo, quase 40 milhões de
brasileiros/as, viverá a fantástica experiência de votar no segundo turno para
prefeito/a.
Sei que em muitas cidades interioranas brasileiras as pessoas
não consideram nenhum grande embate político o fato de partidos dos campos da
direita e da esquerda se enfrentarem através de candidatos/os bem postos nas
pesquisas eleitorais. Há o caso de um candidato a prefeito aqui no interior de
Goiás que concorreu por um dos piores e mal comprometidos partidos, o PSDB, mas
ele mesmo, o candidato, é de esquerda.
Concorreu pela agremiação da “privataria” porque não teve tempo hábil de se filiar
em um partido de esquerda.
Esse não é o caso de capitais como Manaus, Belém, Salvador e,
principalmente, São Paulo. Nesses casos não se trata apenas de disputa entre esse
ou aquele candidato. O que se joga é a luta entre dois projetos. Em Manaus,
Salvador e São Paulo digladiam-se dois projetos: um é conservador, privilegiante
dos ricos e minorias que buscam fôlego para articular-se objetivando retornar
ao poder político central. Em São Paulo o enfrentamento não é redutivo às
candidaturas de José Serra e de Fernando Haddad. São dois projetos fundamentais
que brigam. O primeiro é o responsável pelo desemprego, pela miséria, pela
falência da segurança, da saúde, da habitação, da educação, pela entrega de
nossas riquezas à ganância dos poderosos nacionais e internacionais. José Serra
é a representação das ideias atrasadas e conservadoras. O debate político é
esclarecedor nesse sentido. A mídia o defende porque Serra sempre engordou suas
burras com o dinheiro público, com os recursos dos trabalhadores e da produção.
Aliás, como aqui em Goiás, os governantes conservadores governam pela mídia,
pelos meios de comunicação e pelas ameaças contra o povo e seus lutadores. Os
donos da mídia os brindam em busca de privilégios e de riquezas usando os
recursos do povo, pagos através de pesados impostos.
Do outro lado polariza Fernando Haddad, sintetizador da luta
que precisa tomar conta de todo o Brasil e avançar. A luta não é fácil nem
rápida. Mas a prefeitura de São Paulo é essencial como patamar de reforço dos
avanços que precisamos fazer. É necessário que o povo de São Paulo vote em
Haddad e se mantenha vigilante para que ele não caia nas tentações aduladoras e
sedutoras da mídia manipuladora e da “elite” conservadora, que farão de tudo
para abocanhar o prefeito e utilizá-lo para seus interesses mesquinhos. Não esqueçamos
de que essa mídia tenta manipular o próprio Supremo Tribunal Federal como
máquina de propaganda, por um lado, e, por outro, o de caluniar e difamar as
lideranças do povo. Suas páginas e vídeos são tingidos de cores sujas e de
sangue. O povo na rua e nas urnas pode e deve derrotar os que não querem
justiça social nem qualidade de vida para a maioria de nosso povo, incluindo
negros, indígenas, nordestinos, pobres e trabalhadores.
Dizer que não gosta de política não resolve o problema, de
modo algum. Cada voto tem o sabor da revolução. É preciso arrancá-lo das mãos
conservadoras e aquecê-lo com o calor do amor social e revolucionário.
Boa eleição hoje para quem luta por dias mais justos para o
Brasil.
Abraços críticos e fraternos.
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