Candidato do PPL em SP critica política de Dilma
      Guilherme Waltenberg | Agência Estado     
O candidato do PPL à Prefeitura de São Paulo, Miguel Manso,  criticou a postura da presidente Dilma Rousseff na condução econômica do  País. Para ele, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "melhorou" a  economia e teria escolhido sua sucessora política para "acelerar a  economia". "Ao invés de acelerar (a economia), desacelerou por falta de  política industrial. O BNDES é usado para empresas estrangeiras  comprarem empresas nacionais. Isso é uma falta de política industrial",  atacou.
Com discurso pautado no desenvolvimento industrial  tanto da cidade de São Paulo quanto no País, o candidato do partido  recém-criado afirmou que os problemas enfrentados pela Capital paulista  têm origem na ausência de um "projeto nacional" dos partidos políticos  brasileiros. Ele reclama que o número de indústrias na cidade foi  reduzido de algo em torno de 42 mil no meio do século passado para 19  mil hoje em dia. Questionado se a tendência de São Paulo não era  direcionar os esforços para ser uma cidade de serviços, ele negou. "Vai  examinar o que é o PIB de São Paulo. É especulação imobiliária,  especulação. Não é tão valorizado quanto a produção", analisou.
Manso  disse que, caso eleito, construiria usinas termoelétricas de lixo no  município, apresentando projetos que transformariam a queima em energia  elétrica. Além disso, ele propôs criar uma linha de metro na superfície  sobre pneus. "Metro é caro e demora pra fazer. São Paulo precisa de uma  rede de 300 km. Estamos falando em algo em torno de 150 anos seguindo o  ritmo atual de 2 km ao ano", afirmou.
No sistema proposto  por Manso, seriam feitas 45 linhas de ônibus articulados com cinco anéis  circulares. "O projeto está desenhado, orçado. Começaremos a implantar  em seis meses em parceria com as concessões atuais", apostou.
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