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domingo

Começo, ruptura e recomeço


Caríssima Márcia Maranhão De Conti

Obrigado pelo texto que, embora enviaste a todos os amigos que integram tua lista de endereços, chagou a mim. Tomo a liberdade de publicá-lo aqui, abaixo. Tua mensagem é tocante e merece ser compartilhada com mais pessoas. 

Outrossim, aproveito para te cumprimentar pelo teu dom da poesia. Escreves e declamas muito bem. Apesar da inconsciência geral ainda, necessitamos de poetas e declamadores de qualidade, que saibam interpretar nossas culturas, nossos sentimentos de amor, nossas dores, nossos sofrimentos, denunciar nossas injustiças, proclamar nossas esperanças, externar nossos sonhos, ornamentar nossas construções e lutas.Tuas fontes de inspiração são profundas e intensas. Elas vertem da mulher formada nutricionista, advogada e servidora pública; da mulher mãe; da mulher esposa; da mulher cristã; da mulher que ama a cultura e aprecia as artes; da muler inteligente, polêmica e culta. Portanto, as abragências de tuas inspirações possibilitam que tuas poesias contemplem vários aspectos de nossa fome e sede de compreensão da vida e do mundo. Parabéns, Márcia. Segue em frente "poetizando" a vida e nos enriquecendo com o dom da poesia, pois os poetas vêm onde e o que não vemos; capatam o que nós mortais comuns não conseguimos perceber com nossos sentidos nús. Portanto, desde meu humilde chão, desde o vale comum dos insignificantes,  te sugiro que declames mais, que escrevas mais, que publiques livros de poesia, sem te importares se isso dará dinheiro. Precisamos de ti, precisamos de mais Cora Coralina e de mais Márcia poetas que nos ensinem a viver com prazer e fascínio.

Teu texto se refere aos inúmeros atos de começar e recomeçar. Pois, ontem, dia primeiro, aqui no Brasil, começamos e continuamos um projeto que carece de aprofundamento e ampliação. Trata-se de um modelo de desenvolvimento que olha para o Brasil. Mas para um Brasil real, objetivo, concreto. Para um Brasil de milhões de miseráveis e pobres, que ganham espaço para ser: ser pessoas que tenham direito a alimentar-se 3 vezes por dia, a morar, a iluminar-se com energia elétrica, a receber água encanada e esgoto em suas casas, a habitação, a trabalho, ao poder de compra, a auto-estima etc. Ontem, em todos os estados e Distrito Federal, tomaram posses deputados estaduais, distritais e governadores. Em Brasília tomou posse a nova Presidenta do Brasil. Há novo começo, novas esperanças. Evidentemente que não se tratam  de atos meramente formais, mas de elevado e profundo interesse no aprofundamento das transformações iniciadas com o governo Lula. Trata-se da eleição e posse de uma mulher que ombreia a pesada responsabilidade de aprofundar as reformas e transformações e ainda provar que as mulheres são competentes e sérias na liderança de uma nação gigante que não dorme eternamente, mas que se levanta para contribuir com o mundo. É começo para Dilma como o foi para Lula, que mostrou que trabalhador é competente para governar sim como as mulheres o são, como Dilma comprovará.

O povo nas ruas sob a chuva e o sol, viajando de todos os recantos do Brasil, diz que não somente votou, mas que participa das decisões. O povo agradecido a Lula pressiona Dilma no avanço das mudanças. É preciso começar e recomeçar, mas é preciso integrar a luta e engrossar a roda dos que participam na construção do começo.

Obrigado, Márcia. Abraços com votos de abençoados começos e recomeços.



Começar

Começar de novo ou continuar?...  Sim, é melhor começar... Nada como começar. O começo é o lugar dos sonhos. É onde há acúmulo de energias. É assim no amor (quem ousa contestar?) e nos tantos projetos que assumimos. Começar é, também, deixar o velho com cara de novo ou descartar o que não serve mais. É organizar, reorganizar... E principalmente refletir para projetar...    

É necessário pensar para o começar se  introjetar e consolidar ou o (re)início limita-se ao registro da data.  Além de pensar, o começar requer disposição. Não se começa nada sem disposição, a não ser o que se é obrigado, mas não é desse tipo de começo que falamos, mas daquele construído de esperança, que brota da nossa necessidade de realização, de sermos felizes. Esse começo é aquele despertado por uma mensagem, de nós para nós mesmos, de Deus para nós, de alguma força, instrumento do destino, que nos orienta um novo caminho (ou uma nova direção para o mesmo destino)... De tudo isso, um pouco.

Quando estamos já no meio de um caminho, por vezes, nos perdemos. Quando chegamos a um destino, muitas vezes, nos frustramos. Mas, quando começamos um caminho, sonhamos. E no sonho é quando nos iluminamos, seja da energia que nos acende, seja da alegria que permeia o  começar.

Se nos perdemos, se nos frustramos, ou mesmo se nos alegramos com o que já alcançamos, recomecemos. Pois o perdido pode se reencontrar, o frustrado pode se satisfazer, e o alegre pode se alegrar ainda mais.

Márcia Maranhão De Conti- dezembro/2010

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