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quinta-feira

TV Globo escondeu estupro de menor de 13 anos em SC


A Rede Globo, que em Santa Catarina e Rio Grande do Sul é representada pela Rede Brasil Sul de Televisão (RBS), escondeu por mais de 40 dias o bárbaro estupro de uma adolescente de 13 anos em Florianópolis, praticado por três delinquentes da alta sociedade catarinense, que tinham quase a mesma idade da vítima. Motivo: um deles é filho de Sérgio Sirotsky, diretor do grupo RBS/Globo, que monopoliza as comunicações no sul do país.

O crime aconteceu em 14de maio e só veio a público graças às denúncias do blog Tijoladas, de Hamilton Alexandre, e da Rede Record, após divulgarem carta de um grupo de mães do colégio em que os adolescentes estudam, revoltadas com a impunidade.

Segundo relato da carta, divulgada em 28 de junho, a vítima foi atraída para o apartamento da mãe do filho de Sirotsky e estuprada quando estava inconsciente no quarto dele. Em depoimento à polícia, a garota relatou que bebeu vodka com eles e que depois não lembra de mais nada, somente acordando na cozinha amparada pela dona do apartamento. Ela suspeita que o filho dos Sirotsky e seus colegas colocaram algum sonífero em sua bebida.

De acordo com a descrição das mães, a violência contra a menina teve um motivo torpe, o fato dela ter rompido o namoro com um dos infratores. “Encontraram com ela no shopping Beira Mar, colocaram alguma droga na sua bebida e a levaram para o apartamento da mãe do filho do Sérgio Sirotsky, que fica bem próximo ao shopping.

No quarto do garoto, os três estupraram a garota de todas as maneiras possíveis, até introduziram um controle remoto na vagina”. Ela também tinha marcas de esganadura no pescoço. A mãe do criminoso tentou esconder as marcas de violência no corpo da menina, antes de ligar para os pais pedindo que fossem buscar sua filha, dizendo que ela teria participado de uma “festinha” e estava “meio bêbada e caindo pelas tabelas”.

“Tomamos essa medida de contar esta história que aconteceu há poucos dias, mas que está sendo abafada pela imprensa, porque um dos alunos estupradores é o filho de 14 anos do sr. Sérgio Sirotsky, um dos diretores da RBS TV”, dizem na carta as mães. Estarre-cidas, elas registraram ainda que os pais da garota receberam um telefonema do diretor da RBS propondo que “resolvessem esse ‘problema’ de forma discreta, pois afinal era o futuro de ‘seus’ filhos que estava em jogo”.

O crime brutal chocou ainda mais a população catarinense pela frieza e a sensação de impunidade demonstradas pelo filho de Sirotsky, que confirmou o estupro em troca de mensagens com outros adolescentes em um site de relacionamento da internet.

Além de se vangloriar do seu ato, ele abusa de expressões vulgares e faz pouco caso da Justiça. Na conversa com outros internautas, quando é perguntado sobre se é verdade o estupro, a resposta é dada assim: “eu comi ela”. Seu interlocutor questiona se “estuprar está na moda”, ele responde: “eu como quem eu quero”. Um comenta que “tu nem tem medo de ser preso”. Na resposta, o filho de Sérgio Sirotsky diz: “Tu tá zoando, né?”. Perguntado se sua mãe não o repreenderia pelo estupro, ele disse: “se minha mãe me encher o saco, eu como ela!”. Uma menina que participa do site entra na conversa falando do caso. Quando o filho do dono da RBS vê a foto da garota, escreve: “nossa, que cocota, vou te estuprar também”.

Após a divulgação da carta das mães e a repercussão do caso, o jornal “Diário Catarinense”, vinculado ao grupo, publicou uma nota lacônica sobre o ocorrido, dia 30 de junho, ressaltando que o caso estava sob segredo de justiça, pois os envolvidos eram menores de idade. A nota é assinada por Jayme Sirotsky, presidente emérito do grupo RBS/Rede Globo. Depois que o caso se espalhou na cidade, os dirigentes da RBS/Rede Globo alegaram em nota que não estavam repercutindo o crime em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que só foi lembrado convenientemente para esse episódio.

Embora todos os laudos mostrem que houve a brutalidade, o diretor da Polícia Civil, delegado Nivaldo Rodrigues, seguiu o clima de abafa do caso e acabou exonerado do cargo por causa da suas grosseiras declarações: “Eu não posso dizer que houve estupro. Houve conjunção carnal. Houve o ato. Agora, se foi consentido ou não, se foi na marra, ou não, eu não posso fazer esse comentário, porque eu não estava presente”.

Fonte: Jornal Hora do Povo

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