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segunda-feira

Dilermando Motta desrespeita um trabalhador e estupra a ética


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 Dilermando Motta


Amigo advogado Alécio



Liguei-te algumas vezes para te ouvir sobre o lamentável episódio de Natal, onde o desembargador (com “b” bem minúsculo) Dilermando Motta ofendeu barbaramente um garçom de uma padaria. Pena que não te encontrei!


Certamente como a maioria dos brasileiros te sentes indignado com a barbárie desumana desse juiz. 


Trágico saber que o senhor Dilermando Motta é juiz e é evangélico. 


Trágico porque aquele cidadão não sabe nada de justiça. Provavelmente para ele “justiça” é mera atividade profissional que advogados, funcionários, promotores e juízes exercem nos tribunais, e deu. O senhor Dilermando não sabe nada da justiça que seja humana, principalmente que coloque os justos exatamente ao lado e na defesa dos injustiçados, como era o caso do garçom, um trabalhador. 


A atitude grotesca de Armando Motta, lamentavelmente não é isolada. Se ele agiu assim num estardalhaço violento em forma de um show de péssima qualidade é porque o sistema judicial onde atua é nacionalmente desumano. 


Pelo modo como as notícias online descreveram o mal feito do senhor Dilermando Motta este ofendeu aos gritos e agarrando pela roupa um garçom porque este não teria colocado gelo em seu copo. Em voz gritada exigiu que o trabalhador o chamasse de excelência. Ato contínuo chamou a polícia para prendê-lo, que enviou 4 viaturas com policiais armados prontos para o combate com um só garçom que não chamou um “santo” desembargador de excelência e não o serviu com um pedaço de gelo. 


O desembargador age como atua o sistema judicial brasileiro, pronto a defender os brancos, os ricos e os que protegem os interesses dos conservadores, como são o caso do “trensalão” em São Paulo e o  do avião com quase 500 quilos de drogas em Minas Gerais, para mencionar apenas esses dois exemplos, que nada faz para investigar, prender e julgar os ladrões do povo. 


O senhor Motta certamente se inspira no mau exemplo de Joaquim Barbosa que julga e condena sem provas para atender os interesses mesquinhos da mídia e da burguesia sem votos. Motta tem o amparo do presidente do STF que ofendeu um jornalista que lhe perguntou sobre os gastos de noventa milhões de reais do dinheiro público num banheiro de seu uso. O capitão do mato mandou o jornalista chafurdar na lama, sem nunca se desculpar. Sem considerar que ele bateu na sua ex-esposa. Joaquim serve de amparo a atitudes brutais como a praticada por Dilermando ao mandar prender condenados pelo show de falta de respeito que se chama Ação Penal 470, num dia sagrado para a Pátria, num ato iníquo quando alguns foram duvidosamente condenados a prisões semiabertas o capitão do mato os prende em regime fechado, sendo que Genoíno recebe ordem de prisão domiciliar numa residência que não é o seu domicílio. 


O “seu” Dilermando Motta se orienta por um sistema judicial dos mais desumanos porque joga inocentes para apodrecer nas prisões e outros com penas já vencidas e que não são libertos porque os juízes não tomam conhecimento da justiça. 


Dilermando tem apoio para ser desrespeitoso quando a força policial é usada para bater em pobres, em negros, em sem terra e no povo quando este luta por seus direitos. 


É toda essa borrasca que move os gritos, os xingamentos e a violência de sua “excelência”, o desembargador de Natal. Ele é parte da engrenagem de um sistema que não faz justiça, a começar pela formação de ciências humanas fracas e pobres que os cursos de direito promovem nas faculdades que vendem diplomas e ensino como mercadoria de péssima qualidade.


Não estranho que o “seu” Dilermando sendo evangélico se comporte tão sem amor ao próximo. Um pregador desses gritões e ricos dos dízimos do povo explorado disse que é preconceito afirmar que os evangélicos são pobres. Disse num de seus paupérrimos sermões usados na TV, onde tem programa, que isso não é verdade porque nas igrejas evangélicas há empresários, doutores e desembargadores. 


Pois é, certas teologias de botequins, que servem apenas para manipular, mentir e fazer confusões com Bíblia, Deus, Jesus e igreja, não priorizam o compromisso social da fé nem a construção da justiça como valor ensinado por Jesus. 


O “seu” Dilermando também tem apoio “evangélico” para agir como agiu. Certamente seus ouvidos são entupidos de sermões gritados que o ensinam a apenas a pensar no céu seguindo regrinhas moralistas, sem o menor compromisso com o próximo. Tanto que há notícias que informam que ele até armado estava no momento do ataque histérico com que atingiu o trabalhador na padaria. 


Este exemplo vivenciado em Natal mostra o quanto a justiça brasileira não faz justiça e não olha para os humildes e injustiçados. O senhor Dilermando em nota à imprensa, que, aliás, se calou e se omitiu, avisa que toma todas as medidas cabíveis naquele caso. Pelas duas razões, a do sistema judicial que forma monstros como ele e outros, e a do discurso evangélico que constrói “santos” egoístas e autoritários, sem o menor senso de justiça e de humanidade, o desembargador fará de tudo para prejudicar e humilhar o garçom trabalhador. 


Não posso encerrar sem louvar uma pessoa que defendeu o garçom. Trata-se de Alexandre Azevedo. Na defesa corajosa do garçom Alexandre disse que não poderia se calar diante de tamanha barbaridade praticada por um agente da justiça. Num contexto "coxicizado", onde pululam os covardes e alienados, Alexandre levanta-se como uma voz luminosa e digna de respeito. Quando muitos viram a cara e até correm para se afastar da injustiça, para não serem testemunhas, Alexandre assume-se como homem ao lado de um trabalhador violentamente injustiçado e quando um homem que deveria ser exemplo estupra a ética. Quando um desembargador desce sobre um trabalhador a tolda das trevas que escurecem a justiça, Alexandre rasga o que sufoca o bem e grita como profeta em favor do injustiçado.

Eu faria a mesma coisa. Espero que Alexandre Azevedo, certamente um homem bom que não se cala nem fecha os olhos para os maus e para a injustiça, leve adiante essa luta ao ponto de expulsar do serviço público quem contra o público age. O senhor Dilermando Motta não tem condições de atuar na justiça. Ele é tremendamente injusto. Nesse sábado assinei um abaixo assinado que pede a expulsão desse senhor dos quadros do serviço público. Abaixo posto o link do abaixo assinado para que a assines e o divulgues para todas as pessoas de boa vontade o façam.


Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz.

Dom Orvandil: bispo cabano, farrapo e republicano. 

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Demissão do desembargador do TJRN, Dilermando Mota, por abuso de autoridade.

Segundo clientes presentes na manhã do dia 29/12/2013 à Padaria Mercatto em Natal, o desembargador Dilermando Mota humilhou um garçom que o atendia. Ele "aos gritos, no meio do salão, dizia ao garçom que este não o havia atendido direito, deixando de colocar gelo em seu copo e gritava pelo gerente, exigindo que o punisse naquele momento, e ele queria presenciar. Não satisfeito com esse escândalo, o desembargador puxou o garçom pelo ombro e exigiu que lhe olhasse nos olhos e o tratasse como Excelência, e disse que deveria quebrar o copo em sua cara." O comportamento de sua excelência seria inaceitável vindo de qualquer um, mas se torna ainda mais absurdo, porque vem de um servidor público que deveria ser exemplo de boa conduta e símbolo da justiça. Digamos não a essa incivilidade que desonra o Poder Judiciário do Rio Grande do Norte e envergonha todos os cidadãos brasileiros.

http://www.avaaz.org/po/petition/Conselho_Nacional_de_Justica_Demissao_do_desembargador_do_RN_Dilermando_Mota_por_abuso_de_autoridade/?tQSUmeb

Enviado pela Avaaz em nome da petição de Wenderson

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