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quarta-feira

DUNGA E MANOEL CARLOS ERRARAM



Dunga e Manoel Carlos erraram e acentuam preconceitos contra os pobres e os negros. O treinador da seleção não convocou Adriano para integrar a equipe que atuará na copa, na África do Sul, em junho.  Com isso eriçou a imprensa preconceituosa  a levantar conjeturas sobre a vida pessoal e social do jogador. Este passou por ruim e errado, por isso não foi convocado. Manoel Carlos, autor da novela global “Viver a Vida”, que terminou na sexta-feira, dia 14, assassinou o personagem  Bene. Este era favelado e iniciou sua vida no tráfego de drogas, mas movido pelo grande amor à sua Sandrinha e ao filho José, recém nascido, decidiu mudar de vida e trabalhar honestamente. Recebeu a solidariedade da família de Sandrinha, que alimentou seu afeto e vontade de crescer como trabalhador, pai e esposo. Mas Manoel Carlos acha que negro, pobre e favelado não tem direito a transformação e a dignidade. Armou uma sena tão brutal na qual ele fosse morto por negros, na frente do filho e da esposa. A alegação é de que essa é a realidade dos morros do Rio e das favelas. Portanto, a novela teria que ser fiel a essa realidade. Para ele, pobres e negros têm que ser eliminados por outros negros ou pela polícia, que vivia perseguindo Bene.
Essa é a visão da elite brasileira. Para esse setor social, negros e pobres não prestam e não devem ter chances nem oportunidades. Todos já são julgados e condenados à marginalização e à violência. O ator Marcelo Mello, que desenvolveu o personagem Bene e que mora numa favela, solicitou que se desse a oportunidade ao rapaz que se esforçava para construir uma vida social bela como pai, esposo e trabalhador. Mas não foi atendido. Manoel Carlos pensa que negro e pobre tem que ser ladrão, bandido e traficante. O autor do foletim representa artisticamente o pensamento da classe dominante.
Graças a esse pensamento 54 milhões de brasileiros foram jogados abaixo da linha da miséria durante o desgoverno de Fernando Henrique Cardoso. Não resta dúvida de que essa elite cujo pensamento é representado na novela por Manoel Carlos é a responsável pelas desumanas habitações populares, pelo desemprego, pelas doenças, pela criminalidade, pela concentração de renda, de bens, de terras, de patrimônio etc. Pena que Dunga, dirigente de uma seleção que é a paixão de nosso povo, discriminasse o Adriano, um ser humano que tem todas as condições de dar a volta por cima e vencer. Dunga exercita o mesmo pensamento de Manoel Carlos, que representa o pior da burguesia brasileira.
Mas há esperanças. Assim como os 54 milhões de irmãos  brasileiros recuperam-se das perseguições neoliberais todo o nosso povo se libertará dessa opressão. Quem viver verá.  

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