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quarta-feira

Que marca deixarás?



Caríssimo Thiago Sousa da Silva

Nosso diretor, o Dr. Leomar, costuma, nas reuniões pedagógicas, nos desafiar para marcarmos nossos alunos, como professores. Marca no sentido de que cada um de nós seja original, criativo e contributivo na construção do conhecimento com nossos alunos. Que sejamos identificados por eles como professores que os ajudam a crescer como seres humanos que fazem outros seres humanos melhores. Noutras palavras, que não sejamos meros repetidores e reprodutores do conhecimento, mas que marquemos indelevelmente nossos alunos. Que nos distingamos como educadores, que extraem  o mais rico da humanidade de nossos alunos e educandos. Que não ministremos aulas como se cumpríssemos meras obrigações profissionais e nos demos por satisfeitos, entendendo as tarefas de cada dia como missão cumprida. Pelo contrário, a tarefa educativa é árdua, espinhosa, como o é a missão libertadora, que impõe luta, pressão, dedicação, consagração e percepção dos frutos que invisivelmente nascerão em outras estações, com outros professores, em outros tempos, em outros lugares, mas que serão indeléveis e profundamente humanos, por isso esperançosa e prazerosa. A nós, professores-educadores,  cabe a missão de construir e semear. Afinal, os construtores e semeadores não sabem  o que as pessoas para quem atuam farão dos resultados de seus trabalhos. Sabem apenas que edificam abrigos e semeiam vidas para outras vidas. Dou um exemplo, que muito me emociona: um ex-aluno meu da sexta série no Instituto União de Uruguaiana-RS enviou-me impressionante e-mail nesse ano, testemunhando o quanto cresceu graças as aulas de ensino religioso que ministrei a ele, há mais de 30 anos. Disse que quando contei em aula que nasci de uma família pobre e que comecei a trabalhar com 4 anos de idade, com muito suor, que cai e levantei inúmeras vezes, que ganhei uma "bolsa", mas que acordava às 4h da madrugada para limpar as salas de aula da escola onde fora internado, mas que mesmo assim nunca fui reprovado e nunca faltei às aulas, que me envergonhava de minha pobreza comparada a extravagância da classe média alta de minha escola, lutei e me formei em dois cursos superiores e muito jovem comecei a trabalhar na educação, sempre perseguido pela ditadura militar que me prendeu algumas vezes, graças a conteúdos críticos trabalhados com os alunos. Meu ex-aluno, cuja mãe se prostituía para manter os filhos, se sentia derrotado, apesar de ser uma criança. Com meu trabalho e exemplo ele se ergueu, estudou, fez doutorado e vários pós-doutorados nos Estados Unidos e na Europa e hoje trabalha numa grande instituição federal, concursado, aqui no em torno de Brasília. Nunca previ onde meu trabalho aportaria, mas,  com esse meu amigo, meu trabalho inicial e semeador resultou em árvore frondosa e frutífera, o que muito me honra e felicita. Evidentemente que os méritos são dele, mas me coube apenas despertar o grande ser humano que nele habitava. E ele despertou, graças a Deus. Quando eu soube disso nunca mais fui o mesmo. Sinto cada vez mais vontade de educar.  Parece-me, querido Thiago, que isso também é educar.

Concordo com o postulado do Dr. Leomar, até como princípio que adoto há anos  e no qual creio. Mas penso que os alunos também sinalizam-nos com suas marcas. Há alunos que infelizmente passam apenas em busca de notas e de certificados de formatura, embora paguem caro pelos estudos. Chegam até a dizer: consegui a média para passar, então está bom. Esses alunos não vacilam em colar, em mandar fazer seus trabalhos escolares, nos trabalhos em grupo se “deitam” nos outros, em buscar a amizade com os professores com o interesse de cavar espaço para pedir notas. Estes passam sem nada sinalizar e a ninguém marcar. São nuvens em branco, sem gotas de chuva para molhar as plantas. Há outros cujos esforços travam ante a primeira dificuldade que aparece. Outros tremendamente prejudicados pelo capitalismo que esvai até as últimas energias dos trabalhadores e acomodam-se na preguiça de pensar e não conseguem caminhar de forma a impressionar inteligentemente, embora sejam inteligentes, como todos os humanos. Suas frases são pobres e carimbadas pelo senso comum: política, religião e futebol não se discute, dizem de modo comum; todo o mundo faz e fala errado, eu também, vociferam; não gosto de disciplinas que me fazem pensar etc. Suas agendas continuam do mesmo modo que antes de ingressar na vida acadêmica. Esse tipo de aluno ao chegar ao fim de seu curso copia trabalhos da internet ou pagará para fazê-los, sem despender energia para crescer e depois se queixarão de falta de oportunidade na vida. 

Mas há alunos criativos, que desafiam a si mesmos, suas formulações, muitas vezes recebidas de pais para filhos, conservadoras e petrificadas. Há alunos que lêem bem para além do que os malditos “xerox” e rame-rames cotidianos bibliográficos, pedidos pelos professores. Há alunos que ingressam em cursos superiores e modificam suas agendas existenciais, abrindo espaços para estudar, pesquisar, aprofundar-se, alimentar a curiosidade. Ao longo de minha atividade docente tive a alegria de me deparar com alunos assim. Em nossa faculdade encontro alunos assim. Felizmente muitos são estudiosos e se transformam. São perceptíveis suas transformações, mudanças de visão de vida e até de comportamento.

Tu, meu amigo Thiago, és um desses. Lembro-me da primeira noite em que chamaste a atenção sobre tua maneira inteligente de estudar e de ser. Rapaz, levantaste inúmeras e infindáveis questões sobre a vida. As questões que levantaste foram inteligentes e profundas. A partir daí te percebi um verdadeiro líder em sala de aula. Líder construtivo, saudável, generoso, democrático, influente e admirado pelos colegas. Eu me cuidava para não te passar a palavra o tempo inteiro. Tu mesmo me alertavas quanto à necessidade de incluir outros nos debates e participações. E isso aconteceu muito, com teu cuidado, inteligência e humildade. Na última aula quando o William, teu colega, se referiu a gigantes que influenciaram construtivamente a turma ele olhou para ti, identificando-te como um dos gigantes que o influenciaram. Ele tinha razão. És um líder. Líder não domina, não toma conta, não manipula, não mente, mas influencia e motiva à participação democrática. O verdadeiro líder é generoso e paciencioso. A despeito de trabalhares diariamente o expediente inteiro, não te desanimavas abatido pelo cansaço, mas ias às aulas em busca de conhecimento. Foi o que fizeste, meu amigo Thiago. Parabéns.

De modo que é com alegria que encerramos esse semestre, vitoriosos com os resultados que ajudaste a edificar. Na avaliação citaste Kant, que não estudamos em sala de aula, mas soubeste muito bem ir além e situar os textos do filósofo de modo adequado e oportuno.

Agradeço-te pelo privilégio de te contar como aluno e te peço que me privilegies para sempre com tua amizade.

Abraços, meu amigo. Boas festas natalinas e excelente ano de 2011.








5 comentários:

  1. Bom dia professor, pois aqui já passa da meia noite. Acabei de ler em seu blog a carta endereçada a mim. Agradeço suas palavras e reconhecimento, mesmo porque funcionam como motivação para continuar 'pelejando' nessa vida acadêmica e buscando dias melhores. Concordo com tudo que disseste no texto, até mesmo porque eu entendo tudo aquilo com conhecimento de causa. Apesar de não ter revelado isto antes, e mesmo lá entre meus colegas de curso, poucos sabem, esta não é minha primeira graduação. Feliz ou infelizmente sou professor também, como já sabes, porém não sabes que sou licenciado em História. Já passei muito pelo que tu (viu como to apredendendo a usar este pronome como você? hehehe) passas nas aulas de filosofia. Em grande parte a razão de eu estar neste curso é por ter me desiludido profundamente com a educação, com os seres humanos e sua capacidade de perceber a sua realidade e condição social. Do alto de minha pobreza material ainda sou visto por muitos como 'playboy', metido, nerd, e coisas do gênero exatamente pela falta de condições que têm de perceber o que de fato é, por isso rotulam de acordo com o que têm dentro de seus limites. Realmente tento ajudar meus colegas, pois esse messianismo do professor é algo que não conseguimos nos livrar, mas faço dentro dos limites que a sociedade nos dá, porque como você bem sabe, o capitalismo e as relações de poder infelizmente limita o crescimento, mesmo quando bem intensionado. Fico feliz em ter contribuído para o seu trabalho e também sua motivação em fazê-lo a cada dia. Cada um vive seu caminho de acordo com suas possibilidades, estou tentando encontrar novos caminhos e melhorar minha condição não só material, mas principalmente espiritual e intelectual. Se o capitalismo está ai entao vou entrar nele e desestabiliza-lo de dentro pra fora, pois bater na porta não tem surtido muito efeito até hoje. Vivo conflitos das mais diversas especies ali naquele curso, existenciais, intelectuais, teóricas... fico pensando o quanto é idiota eu fazer um curso limitando as outras pessoas de saber que já vivi aquilo, que tenho conhecimento muita das vezes superior aos nossos professores mesmo, entretanto a realidade é que tudo que faço por enquanto é merito, caso contrario seria obrigação. Por isso tento me limitar a ouvir e aprender o que me oferecerem, falar quando for solicitado e no maximo quando eu não aguentar mesmo ficar calado. Apesar de não ser religioso, eu tenho uma parte da biblia que eu tento seguir. Não sei como se diz, mas é a parte do apostulo Tiago, li aquilo só por curiosodade do por que de meus pais terem dado este nome a mim. Depois que li concordei com cada letra, por isso acredito que sabedoria, ouvir e refletir bastante antes de agir deve ser minha meta na vida...
    Deixando esse papo lado, que já tá ficando chato, agradeço mais uma vez e peço perdão pelos erros gramaticais e de concordancia que com certeza estão nete texto, escrevi de bate pronto sem pensar muito, só levado pela emoção. :) Espero que entenda.

    Abraço

    Thiago Sousa da Silva

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  2. Bom dia professor, pois aqui já passa da meia noite. Acabei de ler em seu blog a carta endereçada a mim. Agradeço suas palavras e reconhecimento, mesmo porque funcionam como motivação para continuar 'pelejando' nessa vida acadêmica e buscando dias melhores. Concordo com tudo que disseste no texto, até mesmo porque eu entendo tudo aquilo com conhecimento de causa. Apesar de não ter revelado isto antes, e mesmo lá entre meus colegas de curso, poucos sabem, esta não é minha primeira graduação. Feliz ou infelizmente sou professor também, como já sabes, porém não sabes que sou licenciado em História. Já passei muito pelo que tu (viu como to apredendendo a usar este pronome como você? hehehe) passas nas aulas de filosofia. Em grande parte a razão de eu estar neste curso é por ter me desiludido profundamente com a educação, com os seres humanos e sua capacidade de perceber a sua realidade e condição social. Do alto de minha pobreza material ainda sou visto por muitos como 'playboy', metido, nerd, e coisas do gênero exatamente pela falta de condições que têm de perceber o que de fato é, por isso rotulam de acordo com o que têm dentro de seus limites. Realmente tento ajudar meus colegas, pois esse messianismo do professor é algo que não conseguimos nos livrar, mas faço dentro dos limites que a sociedade nos dá, porque como você bem sabe, o capitalismo e as relações de poder infelizmente limita o crescimento, mesmo quando bem intensionado. Fico feliz em ter contribuído para o seu trabalho e também sua motivação em fazê-lo a cada dia. Cada um vive seu caminho de acordo com suas possibilidades, estou tentando encontrar novos caminhos e melhorar minha condição não só material, mas principalmente espiritual e intelectual. Se o capitalismo está ai entao vou entrar nele e desestabiliza-lo de dentro pra fora, pois bater na porta não tem surtido muito efeito até hoje. Vivo conflitos das mais diversas especies ali naquele curso, existenciais, intelectuais, teóricas... fico pensando o quanto é idiota eu fazer um curso limitando as outras pessoas de saber que já vivi aquilo, que tenho conhecimento muita das vezes superior aos nossos professores mesmo, entretanto a realidade é que tudo que faço por enquanto é merito, caso contrario seria obrigação. Por isso tento me limitar a ouvir e aprender o que me oferecerem, falar quando for solicitado e no maximo quando eu não aguentar mesmo ficar calado. Apesar de não ser religioso, eu tenho uma parte da biblia que eu tento seguir. Não sei como se diz, mas é a parte do apostulo Tiago, li aquilo só por curiosodade do por que de meus pais terem dado este nome a mim. Depois que li concordei com cada letra, por isso acredito que sabedoria, ouvir e refletir bastante antes de agir deve ser minha meta na vida...
    Deixando esse papo lado, que já tá ficando chato, agradeço mais uma vez e peço perdão pelos erros gramaticais e de concordancia que com certeza estão nete texto, escrevi de bate pronto sem pensar muito, só levado pela emoção. :) Espero que entenda.

    Abraço

    Thiago Sousa da Silva


    É uma experiência muito boa, conhecer as pessoas sem uma predisposição, ver como elas agem sem estarem 'intimidadas' por qualquer coisa que seja. E o que aprendi em suas aulas não tinha aprendido no curso anterior. Meu professor de filosofia anterior era maluco de pedra, só deu aula de Nietzsche e Sartre pra nós, foi um ano perdido de conhecimento filosófico, e mesmo destes dois muito pouco aprendi. Um hora dessas conversamos sobre as coisas da vida e do conhecimento... por falar nisso, por sua causa to lendo os iluministas todos, isso me dá muito prazer. Ah da proxima me convida pra tomar umas latinhas também porque ai sim a conversa flui que é uma beleza! :)

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  3. Bom dia professor, pois aqui já passa da meia noite. Acabei de ler em seu blog a carta endereçada a mim. Agradeço suas palavras e reconhecimento, mesmo porque funcionam como motivação para continuar 'pelejando' nessa vida acadêmica e buscando dias melhores. Concordo com tudo que disseste no texto, até mesmo porque eu entendo tudo aquilo com conhecimento de causa. Apesar de não ter revelado isto antes, e mesmo lá entre meus colegas de curso, poucos sabem, esta não é minha primeira graduação. Feliz ou infelizmente sou professor também, como já sabes, porém não sabes que sou licenciado em História. Já passei muito pelo que tu (viu como to apredendendo a usar este pronome como você? hehehe) passas nas aulas de filosofia. Em grande parte a razão de eu estar neste curso é por ter me desiludido profundamente com a educação, com os seres humanos e sua capacidade de perceber a sua realidade e condição social. Do alto de minha pobreza material ainda sou visto por muitos como 'playboy', metido, nerd, e coisas do gênero exatamente pela falta de condições que têm de perceber o que de fato é, por isso rotulam de acordo com o que têm dentro de seus limites. Realmente tento ajudar meus colegas, pois esse messianismo do professor é algo que não conseguimos nos livrar, mas faço dentro dos limites que a sociedade nos dá, porque como você bem sabe, o capitalismo e as relações de poder infelizmente limita o crescimento, mesmo quando bem intensionado. Fico feliz em ter contribuído para o seu trabalho e também sua motivação em fazê-lo a cada dia. Cada um vive seu caminho de acordo com suas possibilidades, estou tentando encontrar novos caminhos e melhorar minha condição não só material, mas principalmente espiritual e intelectual. Se o capitalismo está ai entao vou entrar nele e desestabiliza-lo de dentro pra fora, pois bater na porta não tem surtido muito efeito até hoje. Vivo conflitos das mais diversas especies ali naquele curso, existenciais, intelectuais, teóricas... fico pensando o quanto é idiota eu fazer um curso limitando as outras pessoas de saber que já vivi aquilo, que tenho conhecimento muita das vezes superior aos nossos professores mesmo, entretanto a realidade é que tudo que faço por enquanto é merito, caso contrario seria obrigação. Por isso tento me limitar a ouvir e aprender o que me oferecerem, falar quando for solicitado e no maximo quando eu não aguentar mesmo ficar calado. Apesar de não ser religioso, eu tenho uma parte da biblia que eu tento seguir. Não sei como se diz, mas é a parte do apostulo Tiago, li aquilo só por curiosodade do por que de meus pais terem dado este nome a mim. Depois que li concordei com cada letra, por isso acredito que sabedoria, ouvir e refletir bastante antes de agir deve ser minha meta na vida...
    Deixando esse papo lado, que já tá ficando chato, agradeço mais uma vez e peço perdão pelos erros gramaticais e de concordancia que com certeza estão nete texto, escrevi de bate pronto sem pensar muito, só levado pela emoção. :) Espero que entenda.

    Abraço

    Thiago Sousa da Silva

    É uma experiência muito boa, conhecer as pessoas sem uma predisposição, ver como elas agem sem estarem 'intimidadas' por qualquer coisa que seja. E o que aprendi em suas aulas não tinha aprendido no curso anterior. Meu professor de filosofia anterior era maluco de pedra, só deu aula de Nietzsche e Sartre pra nós, foi um ano perdido de conhecimento filosófico, e mesmo destes dois muito pouco aprendi. Um hora dessas conversamos sobre as coisas da vida e do conhecimento... por falar nisso, por sua causa to lendo os iluministas todos, isso me dá muito prazer. Ah da proxima me convida pra tomar umas latinhas também porque ai sim a conversa flui que é uma beleza! :)

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  4. Boa tarde Prof. Orvandil.

    O texto ficou muito bom. Tal texto faz-me pensar que quando as nossas idades avançar, poderemos olhar para traz e dizer: contribuí para um mundo melhor e com certeza agradei ao criador.

    Leomar


    Prof. Dr. Leomar Alves de Souza

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  5. Profº Orvandil,

    Suas aulas tem em ensinado lições que nunca tinha aprendido, me fez entender qual sera a marca que desejo deixar em minha vida acadêmica.Comecei o 2º Período totalmente desmotivada me sentindo a pior das pessoas porque infelizmente ao final do 1ºperíodo me referenciaram como inrresponsável,uma pessoa sem compromisso no meio acadêmico.Passei os piores meses da minha vida este ano, posso confessar que vivi de janeiro a julho pensando em uma forma de me didividir entre faculdade e familia, onde minha mae se encontrava em uma situaçao de saúde muito séria. Talvez algumas pessoas nao saibam o que é transtorno bipolar ou mesmo o que é uma histerctomia ou mesmo nao tenham passado maus momentos com medo do cancer. Bom eu passei por tudo isso com minha mae e naquele momento eu estava meio perdida e mesmo assim cumpri com minhas obrigações academicas na medida do possivel sempre explicando e justificando minha ausencia, confesso que houve momentos que se nao fosse a compreensão de algumas pessoas e ate o apoio delas eu teria desistido mas fui enfrente. Tive muitas faltas mas justifiquei quase todas porque crises nervosas de um bipolar sao imprevisiveis. Eu fiquei de recuperaçao em certa diciplina e neste momento fui questionada por certa pessoa do meio docente se era com a postura inrresponsavel que eu tinha que queria dar continuidade ao curso e que as referencias que tinha sobre mim era de uma pessoa preguiçosa, sem compromisso e que escorava nas outras pessoas.Bom nesta noite eu me virei e disse sobre meus problemas e que ele sabia o que eu passava e que eu faria a diferença no curso como sempre fiz em minha vida estudantil.Fiquei como um lixo sabe sem chao, eu estava passando por serios problemas e parecia que eu nao ia conseguir. A principio ele quiz me reprovar mas fui atraz e passei.Mas na verdade eu nao queria continuar mas tive a força do meu marido e da minha irma que estuda comigo na mesma sala para continuar e fazer a diferença. Foi entao que assisti sua 1ª aula e o senhor nos proporcionou a leitura do texto que marca deixaras, e apos a leiura eu retirei todo ódio de dentro de mim e me vi ali novamente com força e garra que sempre tive pois a marca que quero deixar nao sera barrada por quem ainda nem me conhece.Percebi que tenho preguiça mesmo mais uma preguiça de quem nao tem nada a me oferecer, que nao tenho compromisso com quem gente que usa pouco a cabeça e que me escoro verdadeiramente em quem eu amo e que apoia. Hoje troquei a magoa pelo respeito e um dia ao findar este curso sei que olharei para esta pessoa e agradecerei do fundo meu coraçao assim como faço ao senhor agora o quanto foi importante em minha vida. Muito Obrigada Dom Orvandil tenho o senhor marcado em meu coraçao e em minha vida. Desejo do fundo do meu coraçao que entre nós possa nascer uma grande amizade daquelas que Cristo nos deixou o Amor Agape que sejamos capazes disso e muito mais.

    Ah so para terminar ai vai a marca que quero deixar.
    A PESSOA QUE VAI ALEM DE QUALQUER EXPECTATIVA.

    MICHELLE BRITO DE SOUZA SANTOS ACADEMICA DO 2º PERÍODO DE CIENCIAS CONTÁBEIS.

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