Caro amigo Orvandil,
No plano menos intelectual, e é o meu campo, pois do ramo de teologia nada entendo, acontecem coisas realmente interessantes.
Ficam os religiosos metodistas precocupados com o crescimento da Igreja Metodista em relação ao extraordinário crescimento das igrejas pentecostais. E, como estavam todos acostumados a vincular o crescimento populacional de uma Igreja a uma presença de Deus, ficaram todos frustrados. É que as Igrejas que mais cresceram populacionalmente não foram aquelas que mais prepararam seus pastores e mais se preocuparam com teologia, ética e testemunho, mas aquelas que privilegiaram marketing e psicologia, com realismo a toda prova.
Ora, Orvandil, o marketing parte do estudo da clientela, e isto me parece muito simples se o objetivo é crescer como Igreja de massa. Há trinta anos meu cunhado, que era gerente técnico da construção do metrô de Recife, já sabia de uma pesquisa de mercado de uma tal "Igreja do Nazareno", dedicada a saber se haveria clientela para aquele tipo de crença e de evangélico na região do Grande Recife. É brincadeira?
Meus amigos sabem que procuro estudar tudo, sem efeitos de paradigmas, na medida que o consigo. Por isso, meu irmão Orvandil, bato na tecla "se a divindade interfere no cotidiano do ser humano, e, se interfere, com qual intensidade e com quais critérios". Claro que acho o critério das benesses divinas baseadas na quantidade ou na intensidade da reza muito primário, e aí está um ponto de reflexão valiosíssimo.
Entretanto, sei da sua luta, do seu jeito, na defesa prática dos pobres, oprimidos e infelizes, e cerro fileira com você na missão. Costumo dizer que "só a missão nos une", e cada vez estou mais convencido disto, pois entendo uma religião baseada em "louvor", e se divindo por isto, uma Igreja de uma mediocridade exemplar. A Igreja não é louvor, é, sim, amor ao próximo, e, aqui, estamos no mesmo "bonde chamado Desejo", peça de um autor famoso, Tenessee Williams..
Estamos juntos, caro Orvandil, porque temos a mesma visão do que é uma verdadeira religião.
Um abraço!
Isaias
No plano menos intelectual, e é o meu campo, pois do ramo de teologia nada entendo, acontecem coisas realmente interessantes.
Ficam os religiosos metodistas precocupados com o crescimento da Igreja Metodista em relação ao extraordinário crescimento das igrejas pentecostais. E, como estavam todos acostumados a vincular o crescimento populacional de uma Igreja a uma presença de Deus, ficaram todos frustrados. É que as Igrejas que mais cresceram populacionalmente não foram aquelas que mais prepararam seus pastores e mais se preocuparam com teologia, ética e testemunho, mas aquelas que privilegiaram marketing e psicologia, com realismo a toda prova.
Ora, Orvandil, o marketing parte do estudo da clientela, e isto me parece muito simples se o objetivo é crescer como Igreja de massa. Há trinta anos meu cunhado, que era gerente técnico da construção do metrô de Recife, já sabia de uma pesquisa de mercado de uma tal "Igreja do Nazareno", dedicada a saber se haveria clientela para aquele tipo de crença e de evangélico na região do Grande Recife. É brincadeira?
Meus amigos sabem que procuro estudar tudo, sem efeitos de paradigmas, na medida que o consigo. Por isso, meu irmão Orvandil, bato na tecla "se a divindade interfere no cotidiano do ser humano, e, se interfere, com qual intensidade e com quais critérios". Claro que acho o critério das benesses divinas baseadas na quantidade ou na intensidade da reza muito primário, e aí está um ponto de reflexão valiosíssimo.
Entretanto, sei da sua luta, do seu jeito, na defesa prática dos pobres, oprimidos e infelizes, e cerro fileira com você na missão. Costumo dizer que "só a missão nos une", e cada vez estou mais convencido disto, pois entendo uma religião baseada em "louvor", e se divindo por isto, uma Igreja de uma mediocridade exemplar. A Igreja não é louvor, é, sim, amor ao próximo, e, aqui, estamos no mesmo "bonde chamado Desejo", peça de um autor famoso, Tenessee Williams..
Estamos juntos, caro Orvandil, porque temos a mesma visão do que é uma verdadeira religião.
Um abraço!
Isaias
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