Querido
Padre Vidal Atencio
Meu querido irmão, alegrei-me com tua visão sobre Hugo Chávez
e a Revolução Bolivariana, aí na Venezuela. Disseste que não podemos
desconhecer as conquistas desse governo. Acrescentaste: “vi milhares de casas
feitas para cristãos como todos nós”.
Tua percepção difere-se gigantescamente da adotada pela
Conferência Episcopal Venezuelana, que criticaste dizendo que ela dá um passo
adiante e dois para trás ao adotar a linha dos panfletos da oposição direitista
para se manifestar. Noutras palavras, os bispos, incluindo o Monsenhor Diego
Padron, presidente da conferência, deixam-se arrastar pelos golpistas, pelos
que odeiam o povo, pelos fariseus que preferem o roubo das riquezas produzidas
pelo petróleo abundante, pelos que desejam a destruição pela marginalização e
condenação ao exército de reserva miserável a que jogam os pobres do que sua
libertação pela justiça social e pelo desenvolvimento compartilhado por todos.
Imagino as missas heréticas celebradas por isso tipo de bispo
e pelos padres domesticados por eles. Deve ser um “reza reza” desgraçado e sem
vida, totalmente fora da realidade, mentindo sobre o evangelho e sobre o
projeto libertador do Reino de Deus.
A direita e seus “missionários” é sempre aberração e
indignidade em toda a parte, meu querido padre Vidal. Essa parte da burguesia
mal cheirosa daí tentou de todas as formas golpear a revolução em direção ao
retorno do assalto dos bens do povo. Essa direita fétida venezuelana ainda se
aloja na mídia descarada e colonizada bem como tentou utilizar a Suprema Corte
de Justiça da Venezuela para impedir que o Presidente Chávez se trate e
roubar-lhe o direito de empossar-se como Presidente soberanamente eleito por
seu povo. Felizmente os juízes venezuelanos são corretos, sensíveis à revolução
e fiéis à Constituição de seu País. São qualitativamente sérios, bem diferentes
dos integrantes do Supremo Tribunal Federal daqui do Brasil, que se comportam
indignamente ao puxar saco de todo o mundo para chegar ao Tribunáhaaa (como diz
o esnobe e defensor da ditadura militar Marco Aurélio Mello).
Ontem senti nojo, vergonha e indignação com os noticiários da
TV Globo sobre a Venezuela. À noite, no antipático Jornal da Globo, que assisti
pela última vez, senti ânsia de vômito ao ver aquelas caras nojentas de
Cristina Pelajo, de William Vaca, digo, Wack e do caduco e histérico Arnaldo
Jabor. O William, funcionário da CIA, chamou Hugo Chávez de Caudilho. O rabugento
direitista chiado, falso cineasta e poeta romântico de araque, Arnaldo Jabor,
foi de uma infelicidade desrespeitosa e deselegante que somente a direita sabe praticar.
Disse
que o chavismo é populista em cima de programas sociais para pobres, que se promove
e se reelege em cima da ignorância do povo, apelidando Hugo Chávez de o Mussolini
latino americano. Jabor, esbanjando de sua estupidez de velho apodrecido,
externou os mais baixos sentimentos dos lacaios do Instituto Millenium ao
desejar claramente a morte do líder revolucionário. Em meio a tanta baboseira
disse que Hugo Chávez se tornaria ditador e estabeleceria uma ditadura depois
de morto, cuja morte em breve se dará, segundo os criminosos instintos do
bedel. Para ele a presença de milhares de cidadãos pobres, arrancados da
miséria e ingressos numa cidadania que a Revolução Bolivariana promoveu, não
importa. O que interessa à babaquice direitista é o golpe, são os privilégios
da minoria usurpadora do trabalho injusto.
Como escreve Altamiro Borges: a direita vai de mal a piore
tende a acabar. Seu desespero é enorme. Seus agentes não conseguem dormir, se
alimentar e se divertir em paz com tanta revolução na América Latina. Sabe que
sua hora chega: ou torna-se trabalhadora ou vai para a cadeia exercer trabalhos
forçados até que aprenda a respeitar a luta e as conquistas do povo.
Essa direita é burra, besta e produz somente coisa ruim e
fraca. O noticiário que faz se alimenta de sangue e de marginalidade. A “arte”
que produz é enfadonha e não serve para nada. As cidades onde se moram são
puras fortalezas para se esconder da vida e do povo. Tudo o que os
trabalhadores produzem quer para ela sem nada produzir. Suas famílias são
redutos de friezas e de falta de amor e de paz. Suas caras são rígidas e tristes.
Seus gestos são mecânicos e reduzidos, bem diferentes do povo que ri, se
diverte e se alegra com ânimo e prazer. É preguiçosa, tudo para ela é
automático e tecnologicamente artificial. Deus me livre com o mundo dos
direitistas. Suas mulheres são ranzinzas e sem prazer, cheias de manias e
histerias. Sua sensualidade perde para o luxo e os artifícios. É tudo inferno. Abaixo
essa nojeira toda!
Que bom padre Vidal ver o povo venezuelano, nosso irmão
amado, todo vestido de vermelho fazendo o compromisso com a Constituição Revolucionária.
Imagino a sensação de derrota dos maus pastores da Conferência Episcopal Venezuelana,
como devem se sentir mal. Navegam na contra mão do povo, na sua trajetória para
o inferno. Vi suas fotos na mídia eletrônica. Coitados, como são infelizes e
melancólicos. Muita coisa que gostariam de fazer não podem. Quando fazem
escondem-se com medo do juízo social. Por sua vez são bonitas as fotos do povo
em solidariedade ao seu líder e à sua revolução. O povo dança, colore-se e faz
festa, enquanto a direita range os dentes. Bem feito!
Dom Orvandil: bispo cabano, farrapo e republicano.
Abraços críticos e fraternos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seus comentários serão publicados. Eles contribuem com o debate e ajudam a crescer. Evitaremos apenas ofensas à honra e o desrespeito.