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quarta-feira

Revolta e santo ressentimento contra Marconi Perillo

Prezado amigo e colega Prof. Edergenio Vieira

Admiro-te muito, meu amigo. És jovem, culto e aguerrido nas lutas de nosso povo. Ainda não soube como foi tua participação no sagrado Dia do Trabalhador, ontem, aí em Anápolis, onde nasceu e viveu Carlos Cachoeira, amigo íntimo do senador Demóstenes Torres e do governador Marconi Perillo. Tanto era a amizade entre os três que Cachoeira mandava no governador, pagando “plus” a salários de secretários importantes de seu governo, como noticiou ontem o blog Brasil 247.

Participei aqui em Goiânia de um ato em homenagem ao santo Dia dos Trabalhadores. Vi um mar humano de trabalhadores muito animados com a festividade que contou com a participação de artistas populares amados e respeitados pelo povo, como Gabriel Pensador, por exemplo, que foi simpaticamente solidário com os trabalhadores. Eu, particularmente, vivi grande momento de emoção. Sinto-me muito feliz entre dos trabalhadores e as trabalhadoras. São pessoas que intervêm diretamente na natureza e dela extraem a matéria prima para satisfazer as necessidades da humanidade, transformando a realidade. Mais do que ninguém os/as trabalhadores/as merecem celebrar seu dia, que nasceu ensanguentado como homenagem aos heróis trabalhadores vítimas da opressão e da injustiça capitalistas (leia mais aqui Origem do dia).Pois bem, Edergênio, no ato de ontem entregamos mais de 5000 panfletos que entidades redigiram intitulado ‘MANIFESTO AO POVO GOIANO’(leia mais aqui As ruas).Suspeitamos que Marconi Perillo soube de nossa pre ença e intenção de distribuir o documento, tanto que enviou helicóptero equipado com câmeras e metralhadoras, dando rasantes sobre a multidão, como na passeata do dia 14 de abri na Praça Cívica, com o objetivo de nos intimidar. Mas o povo reagiu com vaias e assovios indignados. As vaias e os assovios venceram mais uma vez a truculência do ditador decante, tanto que o comando mandou a retirada dos policiais subservientes.

As manifestações de indignação e raiva contra Marconi por parte do povo foram surpreendentes. Os representantes de entidades signatárias do documento misturaram-se com o povo portando punhados de panfletos e jornais, pronta e rapidamente esgotados. Nem bem entregamos os primeiros quando as pessoas praticamente nos arrancaram das mãos as folhas e jornais e ajudaram a distribuir. Destaco algumas frases ditas pelo povo, que emocionam pela indignação contra o “cachoeirado” governador: “me dê um aqui que eu quero ler e levar para casa”, disse um; “muito bem, estou com vocês contra esse ladrão”, falou outro; “é, esse já era”, referindo-se a Marconi, expressou outro; “por favor, me dê um monte aqui que quero levar para meus colegas no trabalho”, entusiasmou-se outro; “me dá um aqui moço, não vou esperar que meu marido ler, quero ler também agora”, comentou uma mulher; “muito bem, quero esse traidor fora, eu votei nele mas ele nos traiu”, exprimiu outro; “eu odeio o Marconi e quero que ele vá para o inferno”, gritou enraivecido outro trabalhador; “explique-me como vai ficar depois que o governador e o vice forem ‘impichados”, queria saber outro operário, certo de que a situação do governador é irreversível; “Fora Marconi”, muitos do povo gritaram quando leram o sub título do manifesto; “na próxima passeata do ‘movimento Fora Marconi’ nós queremos participar”, em uníssono rezaram algumas mulheres; “vocês merecem nossos parabéns”, comentou um grupo com relação a nossa iniciativa de produzir e entregar o manifesto; “somos explorados todos os dias e agora vem esse malandro nos roubar”, referindo-se a Marconi, disseram alguns jovens.

Enfim, meu colega amigo, as manifestações do povo nos surpreenderam e demonstraram que se Marconi tem algum apoio esse dever ser de sua família, de seus amigos, dos que ainda não saltaram do navio como ratos em face do afundamento, mas do povo a unanimidade é contra ele e a favor de que saia do governo, seja julgado e punido. Embora isso seja feio e vergonhoso para o Estado de Goiás esse é o único caminho cabível e desejável para colocar este Estado na rota do país, que pede desenvolvimento com distribuição de rendas e de riquezas e não perversidade com o poder público e com os recursos do povo. O povo deve ser sujeito,  governar e dirigir o Estado de acordo com seus interesses e suas necessidades. Há que superarmos esse modelo corrupto de uso dos bens públicos para e por uma minoria que pensa somente em enriquecer e tirar vantagens para seus negócios escusos, mesquinhos, injustos e safados.  

Sai do ato pleno de esperança. O nosso povo é grávido das sementes das mudanças. O momento é rico de possibilidades, meu amigo e companheiro. Vamos à luta!

Abraços críticos e fraterrnos.

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