Amiga Ana Sandra Elisa
Juntamente com Anita Gusmão
e muitas outras pessoas nos reunimos nesse final de semana, preocupados e
angustiados, com o objetivo de analisar a conjuntura que movimenta Marina Silva
e para pensar as ações que devemos empreender de agora em diante. Sim, não
basta nos preocuparmos de mãos postas, de joelhos no chão pedindo a Deus que
faça sua vontade nem de nos atirarmos dentro dos livros para ler teorias sobre
os ricos que o Brasil corre. É preciso agir.
Por coincidência da
realidade, vi na internet uma interessante construção sobre a queda do avião
que matou Eduardo Campos e mais sete pessoas de sua equipe, incluindo os
explorados pilotos da aeronave derrubada em Santos, no dia 13 de junho.
A teoria da conspiração que
matou Eduardo Campos e deixou Marina Silva a postos para candidatar-se à
presidência, subindo da escala de candidata à vice para a de presidente faz os
leitores entender que tudo foi construído meticulosa e inteligentemente. A queda
assassina do avião e da a ascensão da pastora Marina integram um plano
conspiratório para enrolar a manobrar estas eleições, segundo essa teoria.
Wayne Madsen (no site Do Povo Oline), experiente jornalista investigativo estadunidense,
bastante requisitado para depor sobre assassinatos de líderes nacionalistas e
populares importantes, enumera fatos reais e convincentes, que faz pensar.
O importante em relação à
Marina Silva é a identificação da trajetória desta como parte dos projetos de
poderosos grupos multinacionais falsamente favoráveis à ecologia e ao
desenvolvimento sustentável. É digna de atenção a denúncia de que a candidata é
apoiada por George Soros, um dos maiores magnatas capitalistas multinacionais, dono
do Instituto Open Society.
Em suas andanças pelo mundo
a pastora Marina sempre o fez como satélite de estrelas poderosas como o Israel
sionista assassino, das multinacionais anti Brasil britânicas etc, além de ser
orientada pelo fundamentalismo conservador, anti evolucionismo, homofóbico e
fascista (também chamado talibã evangélico) do gritão e manipulador Silas
Malafaia. O fundamentalismo é, ao mesmo tempo, uma das máscaras e linha
auxiliar da direita neoliberal e do imperialismo estadunidense. Não é coincidência
que o tresloucado pastor Daniel Vieira, da órbita do escandaloso Malafaia, de
Marco Feliciano e da própria pastora Marina Silva, um dia depois da queda do
avião que matou Eduardo Campos, no 13 de agosto, lamentasse que nesse dia, com
o mesmo número do PT não tivesse morrido a Presidenta Dilma. Esse sentimento
assassino é manifesto desde junho de 2013 a partir das ruas, principalmente por
setores nazifascistas treinados nos Estado Unidos ou com recursos vindos de lá.
Não é estranho que um santo homem de Deus o sinta? Em se tratando de
fundamentalistas não é mera coincidência.
Um dos crimes do fundamentalismo
verbalista é o de usar a Bíblia como horóscopo e como bilhetes de Deus. Seus adeptos
não sabem ler, e abominam arrogantemente aprender, considerando contextos
culturais, sociais, políticos e econômicos, tanto dos autores e lugares de onde
foram escritos como as conjunturas atuais. Creem que a leitura de qualquer texto
aberto aleatoriamente é recado do Espírito Santo para agir naquela direção. Foi
por isso que a pastora Marina Silva disse que Deus a preservou para fazer a vontade
dEle como presidente, mesmo matando Eduardo Campo, um esposo e pai e mais
outros 6 cidadãos maravilhosos. O deus de Marina mata para fazer sua vontade. A
leitura que Marina faz da Bíblia mostra-lhe um deus capaz de matar para alterar
os rumos de uma campanha de um dos Países mais importantes do mundo. O deus de
Marina é capaz de assassinar para pô-la a serviço dos interesses de
multinacionais e dos bancos que sangram o povo.
Voltando a não absurda
teoria da conspiração. Conspirar pelos caminhos de golpes assassinos não é
impossível nem novidade. Quando Getúlio Vargas foi acusado de promover um “mar
de lamas” no governo e no Brasil, sempre com a hipócrita lenga-lenga de
corrupção promovida pela direita eternamente golpista, sofreu imensa densidade
conspiratória na tentativa de dividir seu governo e de colocar contra ele o
próprio vice-presidente, Café Filho. Quando o maior líder brasileiro
percebeu-se sitiado de conspiração não viu alternativa de “sair da vida para
entrar na história” se não pelo suicídio. Os dedos de Vargas apertaram o gatilho
do revólver suicida, mas a mão assassina que o acionou foi a dos conspiradores.
Há poucos meses uma
funcionária do banco Santander foi flagrada propagandeando aos clientes daquele
balcão multinacional de roubo que a reeleição de Dilma era uma ameaça para o
Brasil. A direção do banco alardeou que a funcionária seria demitida, coisa que
não aconteceu. Certamente os outros bancos fazem a mesma coisa.
Antes a conspiração invadiu
o judiciário brasileiro, criou um fantoche chamado Joaquim Barbosa para
construir como relator da AP470 uma ladainha falsa para condenar lideranças importantes
e assim afrouxar as pernas do governo federal nos avanços das reformas. Depois
de todas as mentiras vendidas à opinião pública bestializada, o fantoche feito
presidente do STF aposentou-se para morar numa casa em Miami, até agora sem
explicações claras de como conseguiu a mansão. No Congresso Nacional os
entraves à aprovação de projetos que ajudariam a sociedade a avançar
libertando-a do autoritarismo germinado na ditadura e reforçado por FHC, como a
reforma política, foram boicotados vergonhosamente com barganhas da direita. Isso é um tipo de conspiração.
Os médicos CRM fazem
campanha aberta e desrespeitosa contra a reeleição da Presidenta Dilma. Esse
setor dos mais atrasados da burguesia, absolutamente envolvido nas falcatruas
contra a saúde e na concepção da medicina como negócio, ímpetos superiores ao
da saúde como direito social, que deveria privilegiar as pessoas e suas vidas
mais do que os lucros. Esse movimento a boca pequena é conspiração subversiva golpista.
Os discursos que a direita e
inocentes não esclarecidos fazem contra a corrupção no governo tem origem
muito mais conspiratória do que real, pelo menos na forma como os fazem, sem
tocar nas raízes da corrupção que rola solta e descarada na prática dos bancos,
da mídia e das alianças que setores empresariais fazem com parlamentares e
executivos nos governos.
O programa de governo da
pastora Marina Silva é comandado pela banqueira do Itaú, senhora Neca Setúbal.
O sindicato dos bancários denuncia que o Itaú é, entre todos os bancos, o mais
injusto e agressivo na demissão dos trabalhadores e no aviltamento de seus
salários. É a essa vontade que o deus da pastora Marina quer que ela faça? O
deus de Marina a quer presidenta como consequência das piores falcatruas
mundiais atentatórias do mundo e das pessoas, inclusive da possível sabotagem
do avião que matou Eduardo Campos?
Em 2009 encontrei em Porto
Alegre um assistente do MR8, precursor do atual PPL, que se coliga com a
pastora Marina Silva. Naquela oportunidade essa agremiação política dava apoio à
lançada e não oficializada candidatura de Dilma. Na oportunidade o assistente
mostrava preocupação com o risco de crescimento da pastora Marina Silva.
Interessante que os argumentos usados eram o do perigo de ela ser usada pela
direita por sua origem nas matas amazônicas e com uma história de aparente
sucesso sobre a pobreza e o analfabetismo. Mais interessante que esse grupo
sempre ressaltou os vínculos fascistas e de compromissos multinacionais da
pastora candidata. Pois é, apesar do programa de governo timbrado de
desnacionalização, de atraso, de fundamentalismo e de submissão aos interesses
econômicos acachapantes do desenvolvimento do País, agora lá está o grupo na
aliança e na base partidária desta candidata suspeita, cheia do espírito diabólico
do mercado internacional. Consta no estatuto do PPL a proposta de união
nacional para romper o atraso e incrementar a soberania nacional com desenvolvimento.
Agora, com a pastora Marina, aliada do sionismo, do fundamentalismo, das multinacionais
do setor assaltante da Amazônia e de Neca Setúbal dos bancos, não somente do
Itaú e da mais conspiratória direita entreguista, como construir soberania e
desenvolvimento nacional? Como explicar
essa ambiguidade?
O deus da pastora Marina é o cruel mercado internacional, sempre causador de guerras, de vítimas e misérias no mundo, coisa que conhecemos bem no governo de FHC. Seus anjos Neca, Roberto Freire e os que esvaziam a candidatura de Aécio para se aboletar ao lado da pastora, quando esta entrar no reino do Planalto, servem dedicados ao mesmo deus sanguinário, que odeia os pobres, os trabalhadores, os investimentos sociais, o Estado investidor e os movimentos sociais. Paras os anjos que cercam a pastora Marina o que importa é o Estado mínimo e o mercado máximo, principalmente máximo em concentração de riquezas, de renda e exclusão social.
O deus da pastora Marina é o cruel mercado internacional, sempre causador de guerras, de vítimas e misérias no mundo, coisa que conhecemos bem no governo de FHC. Seus anjos Neca, Roberto Freire e os que esvaziam a candidatura de Aécio para se aboletar ao lado da pastora, quando esta entrar no reino do Planalto, servem dedicados ao mesmo deus sanguinário, que odeia os pobres, os trabalhadores, os investimentos sociais, o Estado investidor e os movimentos sociais. Paras os anjos que cercam a pastora Marina o que importa é o Estado mínimo e o mercado máximo, principalmente máximo em concentração de riquezas, de renda e exclusão social.
Enfim, como sempre escrevo,
digo e prego, amiga Ana, o deus fundamentalista, que a pastora Marina e seu
aliado berrante, Silas Malafaia seguem, é uma desgraça e suas bênçãos são maldições
diabólicas para nosso povo.
Abraços críticos e fraternos
na luta pela justiça e pela paz.
Dom Orvandil: bispo cabano,
farrapo e republicano, seguidor do Deus dos oprimidos e injustiçados
representados por Jesus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seus comentários serão publicados. Eles contribuem com o debate e ajudam a crescer. Evitaremos apenas ofensas à honra e o desrespeito.