A pesquisa mencionada na notícia abaixo é útil para entendermos ações
reacionárias de ditos “cristãos” de hoje, que amam dízimos vultosos de nosso
povo. Essa pesquisa lança luz para suspeitarmos de atividades de pessoas do
tipo de Silas Malafaia, conservadores, moralistas e de vida íntima que guarda
segredos. Essa pesquisa levantará cortinas para vislumbrarmos articulações
suspeitas e criminosas de pastores que se aliam a direitistas em períodos de
campanhas eleitorais. Interessante que passadas campanhas eleitorais alguns
deles, uma minoria poderosa, sempre aparece com alguma vantagem. Por exemplo,
por que razão Silas Malafaia “ganhou” enorme espaço de TV no programa “Frente a
Frente com Gabi”? Em troca da campanha eleitoral a prefeito de São Paulo em
2012, para José Serra? Afinal, qual o grande tema de valor social, nacional e
público que o gritão abordou se não a conversa mole de sempre sobre gays? Mesmo
assim girou na mídia por semanas.
Em todo o
caso é preciso desconfiar das relações e da enorme “fé” dizimista de gente que
funda igreja e rapidamente aparece rica. Posso garantir que ninguém deles é
santinho nem que todo esse dinheiro cai do céu, por mais que falem em vontade
de Deus e tal. Há muita coisa por debaixo dos panos, inclusive compromissos
políticos da pior espécie. Veja-se o caso desse deputado racista e homofóbico,
integrante do partidinho do Roris, o maior corrupto de Brasília, o fajuto
Partido Social “Cristão”, que aqui em Goiânia apoia o ruralista reacionário
Ronaldo Caiado, ser eleito para a presidência da Comissão dos Direitos Humanos,
o pastor Marco Feliciano. Por que será? É tremenda contradição um racista e
homofóbico dirigir uma Comissão dos Direitos Humanos.
Leia
abaixo a matéria sobre a pesquisa que levanta a relação de evangélicos com o
golpe militar no Brasil, com as torturas, morte de militantes patrióticos e democratas.
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Um
poderoso grupo formado por fundamentalistas norte-americanos, conhecido como “A
Família”, foi responsável pela mediação de acordos entre o governo dos Estados
Unidos e a ditadura militar estabelecida no Brasil entre 1964 e 1985. A
informação foi divulgada pelo pesquisador norte-Ditos e autoproclamados cristãos são faxadas. Cuidado! www.domomb.blogspot.com.bramericano Jeff Sharlet, autor
do livro “The Family”, um best-seller sobre o grupo também conhecido como ‘a
irmandade’, ou ‘máfia cristã’. Segundo ele, o grupo inclui membros do Congresso,
líderes de grandes corporações, militares e políticos estrangeiros.
Conversei
com Sharlet sobre sua pesquisa e o livro, logo que foi lançado. Ele disse que a
“Família” viu os militares brasileiros como “pessoas-chave” no que consideravam
luta contra o comunismo ateu no Brasil. Segundo ele, os brasileiros, por sua
vez, viram nos “irmãos” a possibilidade de acesso ao poder dos EUA. “Chegou a
haver discussões sobre o estabelecimento de um escritório formal da ‘Família’
na embaixada brasileira nos Estados Unidos, o que eles achavam que ajudaria a
imagem do movimento”, disse Sharlet. “Eu sei que há relações entre a ‘Família’
e o Brasil até hoje, mas não posso entrar em detalhes porque não investiguei
aprofundadamente”, completou.
Ele
argumenta ter encontrado registros dessas relações, ocorridas nos anos 1960 e
70. “Na época dos governos de Costa e Silva e Médici, os EUA ajudavam
financeiramente os militares que estavam no poder no Brasil, e a Família era o
principal intermediário desses acordos.” Segundo ele, os fundamentalistas se
aproximaram dos militares, já que achavam que o modelo proposto pelos ditadores
do Brasil era parecido com o que eles queriam incorporar.
Artur da
Costa e Silva e Emílio Garrastazu Médici foram dois militares que governaram o
Brasil após o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart em 1964.
Costa e Silva foi presidente do Brasil entre 1967 1969, e Médici administrou o
país entre 1969 e 1974, período após o Ato Institucional número 5, apontado com
frequência como o mais repressivo da ditadura. A sucessão de governos militares
iniciada em 1964 chegou ao fim quando José Sarney assumiu o poder em
1985.
Apesar de
formado especialmente por fundamentalistas cristãos protestantes, o grupo,
segundo Sharlet, não assume abertamente o tom religioso, se dizendo formado por
“believers” (crentes). “Foi um momento em que viram que havia lideranças no
mundo com quem valia manter relações independentemente da religião, já que
havia um acordo em torno da influência norte-americana, no livre mercado e
fundamentalismo.”
Segundo
ele, há registro de que um líder da “irmandade” teria agradecido ao saber que a
Câmara dos Deputados do Brasil havia estabelecido uma sala permanente para
encontros de brasileiros afiliados ao grupo fundamentalista dos EUA. Um dos
norte-americanos teria alegado que o Brasil seria a base de operações da “Família”
em toda a América Latina.
Império
Em “The
Family: The Secret Fundamentalism at the Heart of American Power” (A Família: O
fundamentalismo secreto no coração do poder norte-americano), Sharlet, que é
pesquisador de religiões e mídia na Universidade de Nova York, descreve o
funcionamento e a estrutura deste grupo e analisa a presença do fundamentalismo
e da direita cristã na política dos Estados Unidos. Segundo ele, há uma certa
complicação nas bases ideológicas do grupo, que tem forte influência religiosa
e pretensões imperiais. Atuante no país há sete décadas, o grupo é apontado
como já tendo uma força considerável.
“Eles não
estão buscando conquistar o país, nem vão conseguir, mas é importante ver onde
eles estão agora. Eles estão envolvidos com o poder e são a razão pelo qual os
Estados Unidos não conseguem ter um movimento trabalhista forte, ou ter um
sistema de saúde mais abrangente. Eles têm o objetivo final de reunir 200
líderes mundiais em torno de um laço invisível e fundamentalista, mas na
verdade, a ‘Família’ é um grupo que acredita na religião do status quo, da
influência norte-americana, do capitalismo típico, fundamentalista e de
mercado”, explicou.
Segundo
ele, entretanto, isso parece estar trabalhando contra os interesses do país,
mesmo sob o governo Obama, que é progressista. “Trata-se da diferença entre
democracia e império, e a ‘Família’ é uma família que busca o império.”
Máfia
Sharlet
não faz acusações diretas sobre ilegalidade na atuação do grupo fundamentalista,
mesmo quando o compara à atuação da máfia. “Alguns congressistas e membros da
‘Família’ se deram o título de ‘máfia cristã’”, disse. Segundo ele, é um termo
usado por eles mesmos de forma simpática. “É um grupo que diz abertamente que é
como a máfia, uma organização bem estruturada, em busca de poder, e eles gostam
dessa ideia.”
“É mais
de que uma figura de linguagem, especialmente quando se vê a forma como são
controladas as finanças do grupo. Assim como a máfia, há empresas de fachada, a
maior parte sem fins lucrativos, usadas para movimentar o dinheiro deste forte
grupo econômico e político pelo mundo.” Segundo ele, não se pode falar nada
sobre este grupo porque não houve uma investigação mais profunda sobre isso,
mas “se fosse algo organizado pela máfia, isso seria chamado de lavagem de
dinheiro.”
http://noticias.terra.com.br/mundo/brazil-no-radar/blog/2013/02/21/%E2%80%98mafia-crista%E2%80%99-dos-eua-teve-relacoes-com-ditadura-no-brasil-diz-pesquisador-americano
Posted by Blog Justiceira de Esquerda
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