Querido Adão Chaves
Tenho um amigo e colega, professor
universitário, que é um doce de bondade e gentileza. Para ele o amor, aquele sentimento que o leva
tratar todas as pessoas como manas, é uma força que deve dominar sempre as
relações. Seu nome é Thiago Lara Vasques. Além de grande mestre na área de
sistemas de informações – informática – Thiago é pastor da Comunidade Caminho
da Graça aqui em Goiânia. Ela acha que o campo político poluiu-se com a
perversão dos corruptos que usam os poderes públicos e os partidos para enganar
o povo e dele se servir. Meu querido amigo pensa que somente o caminho do amor
realizado em pequenas comunidades onde todos se ajudem, se apóiem e sirvam os
irmãos, eliminando todos os focos de miséria, é viável para mudar a sociedade. Insisto
que o meu amigo é coerente com esse princípio em tudo o que faz, nas atividades
profissionais, pastorais e familiares. Admiro-o por sua coerência. Gosto muito
dele. No inicio do ano o vi protestar contra a demissão de seu coordenador,
segundo ele uma pessoa que é unanimidade de apreço. Seu protesto é coerente com
seu projeto de vida.
Pois é, até mesmo esse poço de
bondade chocou-se com o ódio rasteiro, sujo, grosseiro, desrespeitoso e
selvagem dos que abraçam alegremente a morte do grande estadista venezuelano
Hugo Chávez. Encontrei um comentário do Thiago hoje no Facebook a lamentar esse
ódio. Contra comentei que não sou bonzinho quanto ele e que explodo em reação a
esse tipo de coisa. E reagi mesmo ao canalha senador (com “s” minúsculo mesmo)
Álvaro Dias (que chamo de Avaro Noites) por sua falta de ética ao não respeitar
o luto do povo venezuelano e a memória do líder revolucionário Hugo Chávez. O
energúmeno postou no Facebook um dos artiguetes do Jornal de Brasília que dizia
que a morte de Hugo Chávez não o eximia de seus equívocos na prática de uma
política atrasada. Aliás, a bem da verdade, esse preguiçoso e pau mandado da
direita, não sabe o que é ética nem ética internacional. Sujeira e golpe são
com ele mesmo. Da mesma forma que é grosseiro e estúpido agora ao demonstrar
sua senha assassina, cheia de desejos de ele mesmo matar Hugo Chávez e não
esperar pela morte causada pelo câncer e pelo enfarto fulminante que o tirou da
vida, ele, o Avaro Noites, correu para lamber as botas do golpista Franco no Paraguai,
após golpe sujo dado pelo judiciário contra o Presidente Fernando Lugo,
parecido com o que Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa e Marco Aurélio Mello “tribunahaaaa”
querem dar em Dilma. Avaro Noites é, sem dúvidas, um sujeito sem talentos, cujo
discurso é sempre crivado das mesmas bobagens. Mas ele, com sua burrice e ódio,
mostra uma coisa: o ódio que ele representa é do tipo assassino, antipopular,
porque odeia visceralmente o povo e seus líderes. É o mesmo ódio que faz de
William Waacka um asno que engoliu pólvora com óleo queimado. Não sou
masoquista, pelo menos penso que não sou, mas sempre que posso assisto ao
malfadado “Jornal da Globo”, bem tarde, em torno da meia noite, hora de
Brasília. Meu interesse move-se por ver como a direita mais atrasada, rancorosa
e covarde reage às coisas do povo e das Nações que lutam contra as botas que
sempre esmagaram os povos. Ontem, ainda muito triste pelo que ouvi do asno e
funcionário da CIA sobre Hugo Chávez, na noite após a tarde em que o grande líder
falecera, senti náuseas, dores de cabeça e profundo mal estar quando a câmera
abriu e apareceu a imagem do asno atolado até os miolos em fezes imperialistas.
Ontem o infeliz foi mais comedido em seus coices. Talvez tenha esgotado sua
caixa quando se referiu na terça-feira assim ao revolucionário bolivariano: “O
dono de um tal de socialismo bolivariano, que ninguém, nem mesmo Chávez, foi
jamais capaz de explicar”. (Leia mais aqui e
assista os vídeos abaixo com entrevistas com Hugo Chávez) Olha só Adão, uma das características dos
direitistas, que são sempre movidos pelo ódio e pela inveja, é a iguinorância
ou, no mínimo, a má fé com o próximo. Como Chávez não foi capaz de explicar o
socialismo bolivariano? Somente para vagabundos que não lêem nada, que nada
estudam, a não ser as porcarias que o imperialismo lhes manda acreditar, para
não conhecer as definições que o grande líder sempre deu ao socialismo que
passo a passo construiu, sem completá-lo, infelizmente. Outra característica da
direita é a da má vontade, par da má fé. Enquanto os que amam o povo reconhecem
erros e fazem autocríticas para sempre afirmar e aprofundar os acertos, os
direitistas, apodrecidos pelos compromissos com o demônio, negam tudo o que é
de bom realizado pelo e com o povo. Eles procuram erros onde não há e negam
acertos que saltam aos olhos. Para tanto, buscam opiniões de falsos intelectuais,
pais das mentiras no mundo acadêmico, onde quase não há santos isentos ideologicamente,
para confirmar suas asneiras (coisas de asnos). Outras mentiras do empregado da CIA,
que ocupa a bancada do reacionário Jornal da Globo, é de encher a gente de
tristeza, ao referir-se ao líder bolivariano: “Um de seus principais alvos era a imprensa independente: Hugo Chávez
ganhou um lugar na já repleta história de caudilhos sul-americanos incapazes de
conviver com o contraditório e a liberdade de imprensa.” (leia no mesmo texto indicado acima). Imprensa independente? Só se a definição de independência
for a dada por Franklin Martins aos referir-se a imprensa brasileira, quando
disse: “O jornalismo no Brasil é o mais independente
hoje em dia. Independente dos fatos. Publica o que ele quer.” Hugo Chávez
não aceitava as mentiras de um jornalismo comprometido com o imperialismo,
colonial e independente dos fatos, da verdade, da justiça e da ética na Venezuela,
também. Mesmo assim nunca impediu que o jornalismo conservador o
criticasse. O Deputado Chico Vigilante assim testemunha o senso de liberdade de
Chávez: “Uma jornalista brasileira foi
a uma banca e pediu um jornal de oposição ao chavismo. O jornaleiro, meio
atônito, lhe respondeu: Todos os jornais aqui são contrários a Chávez. Qual
preferes?”(leia mais aqui). Portanto, William Waaka mentiu estupidamente ao asneirar
sobre perseguições perpetradas pelo Presidente venezuelano.
A falta de respeito com o jornalismo
adotado por William Waacka fere o povo, estimando que este seja ignorante e
analfabeto, por isso venera messias como Hugo Chávez. Tal concepção esconde
preconceitos sérios de quem prefere o povo jogado na miséria causada pela
concentração de renda e riquezas, que Chávez derrubou na Venezuela ao
distribuir os lucros do petróleo com o povo para libertá-lo do analfabetismo,
das doenças, do desemprego e da marginalização geral. O caminho da justiça
social enfurece vacas e burros da direita.
Então, Adão, não me refiro a essa
escumalha com a doçura do meu amigo Thiago, mas me entristeço com a mesma tristeza
dele. Não penso que essa gente tenha jeito, que se converta, que se transforme.
Pelo contrário, quando mais se aproximar a luta social dos privilégios
desonestos que ostentam e de suas barganhas contra o povo e a independência nacional,
mais seu ódio se atiça, até mesmo pelo desespero paranóico de que são tomados. No momento em que se busca justiça, que para eles soa como ascensão de pobres e esfarrapados
iletrados, mais se apavoram e mordem como cães enlouquecidos.
Penso que bondade e jeitinho meigo
não funcionam para energúmenos como William Waacka, Avaro Noites, Joaquim
Barbosa, Aécio Neves, José Serra, Fernando Henrique Cardoso, Daniel Dantas,
Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello “trinunahaaaaaa” e outros direitistas e
golpistas. Eles inventam tudo o que podem e o que não podem, sempre de olhos na
concentração de privilégios burgueses, mesmo que a custa do sangue dos
inocentes.
Uma vez um falso cientista me
interpelou num comentário agressivo, que postei em algum lugar aqui no blog, descrevendo
que minhas intenções e linguagens contra o corrupto ainda no governo do Estado
de Goiás, o odiento Marconi Perillo, eram de teor golpista e impróprias para um
bispo, que ele deselegante chamou de “quem se diz bispo”. Ora, se esse tipo de
gente quer que seja eu mole, água com açúcar, como o mundão de pregadores
inocentes úteis e ignorantes dessa vasta ribalta, com quem rouba do povo, com quem mente para
escravizar o povo, com quem dá golpes para favorecer o imperialismo, com quem
persegue para chamar ditaduras, então não sou bispo mesmo. Para mim isso não é
amor cristão, mas complacência com safados, ladrões, corruptos e golpistas.
Almejo a justiça socialista: igualdade política, econômica, direitos culturais
e sociais para o povo, incluindo a liberdade para sua maturação e autonomia,
mas almejo juízo duro com trabalhos pesados e cadeia para a lista acima
nominada, incluindo nela William Waaka. Acho que as prisões em Cuba para os sabotadores da revolução são mais do que justas. Se aqui já chegássemos à
revolução socialista Avaro Noites, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Marco
Aurélio “tribunahaaaaá”, Daniel Dantas, José Serra, o drogado Aécio Neves, Fernando
Henrique Cardoso (esse por ser “intelectual’ ajudaria nas aulas de alfabetização
dos presos comuns) e outros estariam presos, julgados e condenados por todos os
crimes que cometeram e cometem contra nosso povo. Meu Deus, essa gente é
criminosa! Direitista não tem conserto nem emenda nem é educável. São cobras
venenosas, cujo veneno é aproveitável em laboratórios especializados, que se fazem de coitadinhos à espera da melhor
oportunidade para trair e golpear. Sou seguidor de Jesus que, segundo o
simbolismo de Mateus, ensinou que os que não o viram nos pobres com fome, com
frio, presos, doentes e marginalizados são jogados nas chamas do inferno, onde
rangerão os dentes e gritarão por misericórdia. O juízo evangélico dá-se em
quem e por quem se converte ao seu conteúdo, que é justiça que busca retidão e
igualdade para todos.
Abraços críticos e fraternos na luta
pela justiça e pela paz.
Dom Orvandil: bispo cabano, farrapo e
republicano.
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