Dom
Orvandil: bispo cabano, farrapo e republicano.
Caríssimo
Professor Jorge
Nesta última sexta-feira me emocionei com teu elogio a este
humilde blog. Vindo de ti essa avaliação tem enorme peso sobre minha
responsabilidade de apresentar análises dessa dialética realidade brasileira,
marcada pela hipocrisia atuante no STF ao julgar o mensalão do PT, pelo falso
jornalismo praticado pela mídia venal e pelas lutas que se afirmam no
aprofundamento das políticas públicas em favor da justiça social.
Orgulho-me de ti, meu amigo e colega. Cada vez que nos
encontramos tematizas conversa séria sobre alguma preocupação com nossa
conjuntura nacional e social. Mas as compras de livros que fizeste e que
compartilhaste comigo foi emocionante e surpreendente para mim. Sai da reunião
pedagógica em estado de flutuação. Dizia para mim mesmo que o meu amigo Jorge
comprara dois livros lançamento, que são da maior importância
político-cultural. Num deserto de consciência política, principalmente entre
nossos colegas professores, é esperançoso que um professor leia para elevar sua
consciência da realidade política. Ler sobre a história de um dos maiores
mártires da liberdade, Carlos Marighella, um dos mais importantes gênios
mundiais da luta revolucionária do século XX, é altamente educativo. Da mesma
forma, ler sobre o projeto revolucionário pensado pelo “Cavaleiro da Esperança”,
Luiz Carlos Prestes, escrito por sua filha nascida no campo de concentração, Anita
Leocádia Prestes, além de emocionante, é de obrigação de pessoas conscientes
como o amigo e colega. Parabéns, meu irmão. Repito: tenho orgulho de nossa
amizade. Nos próximos dias quero te convidar para uma visita à minha moradia.
Precisamos aprofundar nosso conhecimento. Prometo assar um churrasco gaúcho
para compartilhar com o amigo. Aliás, churrasco mesmo é somente o gaúcho, no
mais aqui em Goiás o pessoal pensa que faz churrasco, que não passa de bife
assado em trempes.
A partir de agora considerarei a carreta de asneiras (coisas
de asnos) que o canalha, falso escritor, Guilherme Fiúza escreveu no “jornalão”
O Globo. O paslpalho não demonstra o menor sinal de educação e de respeito,
portanto não é possível, de modo algum,
que se trate romanticamente dele e com distorcida bondade.
É evidente que o grosseiro Guilherme Fiúza não fala somente
por ele, afinal publicou suas aleivosias num jornal que representa uma opinião
política conservadora e antidemocrática. Seu péssimo texto, muito pobre, aliás,
é opinião combinada da escumalha que tenta derrubar o governo Dilma.
Impressiono-me com a passividade de Lula e de Dilma diante de
tantas ofensas e falta de respeito. Por que não impetrar medidas judiciais por
calúnia, difamação e injúria, como essa carreta de bobagens que o fracassado escreve
contra o Presidente que desencadeou a maior onda de desenvolvimento nacional e
contra a Presidenta que ousa puxar as orelhas dos líderes europeus que se deixam
manipular por banqueiros poderosos contra a classe trabalhadora? Não entendo.
O canalha Fiúza ao tentar se promover em cima de Lula
explicita a visão ideológica de sua classe decadente, que será lembrada como a
mais atrasada e perversa da história política moderna brasileira. O topeira
escreve um testinho vagabundo, machista e moralista, mencionando a intimidade
do ex _presidente e fazendo chacota de Dilma como mulher sem ideias e dependente
de Lula e Rosemary Noronha, que o cara de pau elege mulher do ano. Aí, então, o
abuso moral sobe a níveis insuportáveis ao insinuar que Rose é amante de Lula,
sendo útil a ele de modo diferente do que Dilma é. O abestalhado desvaloriza as duas mulheres e joga
produto intestinal em estado desintérico, que ele nele jorra pela boca e pelos
dedos, para emporcalhar as imagens de Lula e de Dilma.
O sujeito é tão desqualificado politicamente ao julgar que Dilma
seja uma mulher sem ideias, acusando-a de cumprir estreito papel de uma das
mulheres de Lula no campo político. Não conhece política e ignora a trajetória
de ambos os estadistas. Volta e meia me flagro reconhecendo que Freud tinha razão.
Nesse caso nosso o pai da psicanálise é certeiro. A projeção é um mecanismo de
defesa que desloca a incapacidade do sujeito ver-se como é para identificar
seus problemas como sendo dos outros. O medíocre em pauta projeta sua
inutilidade simbolizada na incapacidade de interpretar a realidade e as pessoas
nela atuantes, ao ponto de achar que Lula e Dilma são o que ele e sua catrefa
apodrecida são: utensílios de uma falsa elite que não sabe escrever nem
interpretar com verdade os fatos e as pessoas.
A burrice, a mediocridade e a inveja cegam as pessoas e as
tornam estúpidas e até cruéis. O abestalhado Guilherme Fiúza não sabe que Lula
é pessoa e personagem viva, respeitada e reconhecida mundialmente por que sente,
fala e faz o que o povo mais escanteado pelos neoliberais e safados - como
Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Aécio Neves, Geraldo Alckmin, banqueiros
e grandes proprietários comerciais, industriais e rurais, sempre muito
sensíveis ao imperialismo e a ele obedientes - precisa em termos de emprego,
estudo, habitação, educação e outras conquistas. Mesmo bloqueado e torpedeado
pela mídia Lula é escutado pelo povo brasileiro e de todo o mundo porque fala o
que a maioria sente. A casta dominante, em nome de quem escreve o desaforado
Fiúza, não suporta que Lula seja superior ao “estudado” FHC, que não sente e
não fala o que o povo precisa.
Quanto a Dilma, o crápula, além de ser grosseiro, não
cavalheiro e agressivo, erra feio, como se tentasse dar um tiro na lua. O
rola-bosta nem imagina que Dilma participa do mesmo campo e da mesma luta
representada por Lula, que é a da redenção do Brasil e do povo brasileiro. Portanto,
Lula e Dilma são pessoas que traduzem os projetos exigidos pela Nação Brasileira,
que a casta dominante não sabe escutar. Não se trata, portanto, de pensamentos
próprios, egoístas e personalistas de ninguém. Trata-se da expressão coletiva,
que em forma de programa de governo e de muita pressão, é traduzido por Dilma. Claro,
o gosmento inculto não sabe disso, porque no meio em que ele se faz o
individualismo é a marca predominante. A concorrência como espírito que move o
capitalismo é a força que motiva a estreiteza de percepção do míope Fiúza. Daí,
então, ele projeta na excelentemente avaliada Presidenta Dilma, sua subnutrida
visão de vida, trocando ideias próprias pela capacidade de agir e governar por
inspiração coletiva e nacional.
O Governo da Presidenta Dilma carece crítica? Sem dúvidas
carece, mas não pela direita e com visão
burra como a do Guilherme Fiúza, que demonstra ser pessoa mal amada, isolada e
triste.
Dilma merece ser criticada como Lula por não enfrentar a
lixeira acomulada nessa mídia deformadora. Merece crítica por abastecer e encher
as burras de dinheiro da mal agradecida Globo e por não enviar projeto de lei ao
Congresso Nacional para regulamentar e democratizar a mídia, libertando-a das
garras do monopólio das comunicações e do jogo de interesses dos grupos que
pressionam todas as instituições da República na manutenção dos privilégios
dominantes e na perseguição de patriotas inocentes, como aconteceu com o
julgamento político espúrio feito pelo STF, há pouco. Dilma merece crítica por
mais uma vez promover a privatização de dois aeroportos brasileiros, colocando açúcar
nas xícaras dos neoliberais ao entregar o patrimônio público aos sangue sugas. Dilma merece crítica por não aprofundar a
reforma agrária para dar mais emprego no campo e controlar estrategicamente a
produção de alimentos, sem privilegiar os poderosos lucros do agronegócio, que
não se preocupa com o povo e com o consumo interno no Brasil. Nossa Presidenta
merece critica por não enfrentar os problemas da saúde com profundidade, por
não permitir a extirpação do fator previdenciário, prejudicando milhões de
aposentados no Brasil. Enfim, o Governo de Dilma precisa de tantas críticas
como o baixo índice de investimento no setor e no parque industrial, mas sempre
com o objetivo de ajudar o governo a avançar nas conquistas de mais
desenvolvimento e não com objetivos subalternos, invejosos e podres como os que
orientam o borra bostas Guilherme Fiúza, burro representante do grupo Globo e
vigaristas da classe dominante.
Mias uma vez, parabéns, meu querido amigo prof. Jorge. Tua capacidade
intelectual alimentada pelos estudos e constante estudo de bibliografia que
ajuda a interpretar a realidade e não a deformá-la te diferenciam de tantos
rola-bostas como Guilherme Fiúza.
Abraços críticos e fraternos.
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