Histórico de lutas sociais no Brasil nas últimas décadas se confunde com a vida do fundador da CPT e do Cimi, Dom Tomás
Eduardo Sales de Lima,
da Reportagem
Dom  Tomás Balduíno completa, no dia 31 de dezembro, 90 anos de uma vida  voltada aos pobres, aos “sem-nada”, como diz. “Sem-nada”, que na visão  do Bispo, precisa ser compreendido como o “sujeito” de seu tempo, o  agente transformador de sua realidade.
Influenciado desde a  infância pela religiosidade de sua família, com a presença três tios  padres diocesanos, o Bispo emérito de Goiás optou por ser frade pela  Ordem do Dominicanos, demonstrando, desde a juventude, desapego a  qualquer tipo de status social.
Testemunho ativo de um  dos momentos mais obscuros da história brasileira, a ditadura  civil-militar, Dom Tomás explica a proximidade entre os jovens  dominicanos e Carlos Marighella e a pressão sofrida pela Igreja no  período em que a ditadura tentava dizimar os guerrilheiros do Araguaia.
Sua  trajetória se confunde com a própria história dos movimentos sociais e  da luta política no Brasil. Expoente da Teologia da Libertação, enxerga  tal proposta como um modo de analisar a própria “caminhada” de Deus em  busca da libertação desde o êxodo até a ressurreição. Ao Brasil de Fato, ele conta um pouco da sua história.
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| Foto: Rodrigues Pozzebom/ABr | 
Brasil de Fato – Dom Hélder Câmara, entre outros religiosos, antes de aderir à Teologia da Libertação, pertencia à ala mais conservadora da Igreja. E no seu caso, como ocorreu essa aproximação?
Dom Tomás – Eu  tive uma trajetória diferente. Eu fiz o seminário com os dominicanos,  em Uberaba (MG) e lá comecei o noviciado. Vim para São Paulo (SP) e  encontrei um grupo de dominicanos chegado da França, com essas ideias.  Depois vieram aquelas pregações de Frei Chico, lá em Perdizes [bairro da  zona oeste de São Paulo]. Dessa maneira, o início de meu caminho, desde  a minha juventude, foi um caminho de abertura. Eu tive chance também de  estudar em Saint Maximin (Escola Teológica Dominicana), na França, de  1946 até 1950. Com a presença de Jacques Maritain (filósofo francês  católico), tanto os dominicanos quanto os jesuítas. Isso me ajudou  muito. Antes de voltar para o Brasil, eu tinha o sonho de trabalhar na  área indígena. Mas fui encaminhado inicialmente para a faculdade.  Lecionei na faculdade de Filosofia de Uberaba (MG), e depois fui para  Juiz de Fora (MG), já em 1951.
O senhor vem de uma família religiosa?
Sim.  Do lado materno eu tinha dois tios padres e do lado paterno um. Isso  influenciou. Eles eram diocesanos e eu optei, nem sei por que cargas  d’água, em ser frade. Houve muita oposição por elementos da família,  porque meus tios eram diocesanos, ligados à família.
Com quantos anos o senhor descobriu sua vocação?
Isso  nasceu comigo, parece. Quando criança eu “celebrava” missas, para a  alegria e diversão do pessoal. Eu celebrava a missa com uma pedra de  açúcar [risos] e imitava direitinho a fala em latim daquele tempo. E  assim foi. Marcadamente um caminho religioso. Nunca tive assim um  sobressalto de mudança, do que chamam de conversão. Talvez tenha sido  até um defeito da minha trajetória.
Quando ocorre o Concílio Vaticano II (1962-1965), o senhor estava com 40 anos. Participou de alguma forma dele? 
Eu  participei através de minha ligação com Frei Romeu Dale, que era perito  do Concílio. Ele tinha muita amizade comigo, foi meu professor. Depois  eu fui prelado e ele insistiu para que eu fosse à última sessão. Não deu  certo de eu ir. Tive que me preparar para ir ao Araguaia (da Prelazia  de Santíssima Conceição do Araguaia, hoje Diocese de Marabá [PA]). Mas a  gente estava muito informado do que estava acontecendo no Concílio,  porque entre uma sessão e outra, ele ligava para casa. Ele morou no Rio e  eu também. A gente debatia muitos temas.
Por que ocorreu o Concílio justamente naquele momento histórico?
Aquilo  foi uma intuição do Papa [João XXIII]. Era para ser um papa de  transição e os cardeais chegaram a um acordo de consenso para dar tempo  para refletir. Mas ele, para a surpresa de todos, convocou o Concílio. A  convocação do Concílio foi nitidamente uma abertura de visão de mundo.
Há quem diga que teria sido uma resposta à Reforma Protestante, 500 anos antes. O que o senhor acha?
O  Concílio não teve nenhuma forma de, vamos dizer, “cruzada”. Pelo  contrário. Queria abrir espaço, uma janela para outros cristãos de  outras denominações. Foi pelo ecumenismo e se tornou um marco.
A  sua Ordem dos Dominicanos abarca figuras com trajetórias extremamente  distintas que vão desde Frei Betto a Tomás de Torquemada (o temível  inquisidor). Como entender os dominicanos?
Eu e vários  outros que comungam essa intuição de Domingos de Gusmão, temos como  admiração o salto dado por ele. Um homem que saiu da clausura dos  mosteiros para as cidades, para os burgos, as universidades. E ele vai  para as missões. Internamente, outra coisa admirável é o sistema  democrático da ordem. Os dominicanos sempre fizeram muita questão desse  processo. Na ordem, se reúnem os capítulos. Os capítulos alternam-se  entre os provinciais e os capítulos de não-provinciais. Há uns que são  mais governistas, ligados ao trabalho interno, enquanto outros estão  ligados a um trabalho mais amplo. Isso é um equilíbrio. Tanto que a  ordem nunca teve cisão. É verdade que houve províncias mais fechadas que  outras. Eu morei na França. A minha província era mais fechada, da  estrita observância. Mas nós, brasileiros, engatamos com a província de  Paris, que era aberta nos debates com o ecumenismo, com o operariado.
Nesse sentido, como o senhor enxerga o apoio dos dominicanos a Carlos Marighella?
Não  são os dominicanos. Eles pertenciam à classe estudantil que começou ali  na Juventude Universitária Católica (JUC) e na Juventude Estudantil  Católica (JEC). E, depois, com muita coerência e muita lógica, se abriu  para o social e para o político. A Ação Popular (AP), por exemplo, é uma  decisão política de luta por enfrentamento à ditadura, e os dominicanos  eram praticamente membros. Mas não era só uma expressão deles próprios.  Não era mérito nem do Betto e nem de seus companheiros, como Fernando  Britto, Tito e outros. Mas era porque eles estavam encarnados naquela  realidade estudantil.
Até 1964 o senhor estava em Conceição do Araguaia. Quando ocorre a Guerrilha, a partir de 1972, o senhor não está mais lá?
Eu não participei de todo o processo. Foi o meu sucessor, Dom Estevão [Cardoso de Avellar].
Mas o senhor presenciou algum fato ligado diretamente à Guerrilha do Araguaia?
Nada.  Mas quando eu estava na região, eles [guerrilheiros] já estavam por lá,  trabalhando, fazendo serviços de médicos, dentistas, se entrosando com o  povo.
E depois, quando o  senhor foi substituído, chegou a tomar conhecimento de fatos por meio de  Dom Estevão ou outros religiosos acerca da guerrilha?
Aí  sim. Porque houve tensão entre os militares e os missionários. Um deles  trabalhava na área indígena dos índios Suruí, dentro do território da  Guerrilha. Os índios foram utilizados pelos militares como guias na  mata. E depois, para mostrar quem era quem, abusavam dos índios de uma  forma assim anti-ética, imoral, tentando incorporar as aldeias indígenas  nesse serviço sujo.
Quais eram os missionários ligados à guerrilha?
O  Frei Gil [Gomes Leitão] sempre foi um missionário naquela área. Ele que  fez o primeiro contato com esses índios. Os índios não foram  deslocados. O missionário chegou e fez amizades com eles. Foram várias  tentativas e excursões para tentar o contato. Isso porque, quando os  índios avistavam pessoas diferentes, fugiam. Frei Gil conseguiu. Os  militares iam atrás dele, mas ele era muito esperto, se disfarçava bem.  Certa vez, pediram a identidade dele, mas os missionários, os religiosos  mudam de nome. E o nome dele, de identidade, é Dulce Leitão [risos]. Os  militares o paravam, viam a identidade, e o descartavam. “Nós estamos  atrás de um tal de Gil”. E aí, ele escapava.
Em 1972, o senhor foi um dos fundadores do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Como foi esse processo?
Foi  muito interessante. Os missionários já estavam muito tempo  insatisfeitos com a estrutura das Prelazias, que estavam nas áreas  indígenas, mas eram focadas em construções de igrejas, na expansão  física. Havia uma busca de outro instrumento. Eles queriam uma prelazia  de pessoas, como um território de pessoas. Eu fui consultado e respondi  de uma maneira assim, jocosa. “Eu acho que esse prelado vai ficar  isolado; e ele vai ser um prelado pelado” [risos]. Aí retiraram essa  proposta. Porque prelazias são áreas pastorais confiadas como dioceses a  uma congregação. Há a prelazia franciscana, a prelazia dominicana, dos  padres jesuítas. Então criaram um instrumento sem mexer com essa  estrutura e assim foi pensado no Conselho Indigenista, por meio de um  encontro em Brasília.
Eu entrei puxado por D. Pedro Casaldáliga.  Ele me disse que outros bispos estavam ali para resolver os problemas  dos índios. E lá nasceu a criança, o Conselho Indigenista Missionário  (Cimi). Um conselho para cuidar da problemática indígena. E foi muito  interessante, porque nós estávamos no pós-Medéllin [Conferência ocorrida  em 1968], que fez uma opção pelos pobres, não considerando o pobre como  objeto de nossa ação caritativa, mas como sujeito de sua própria  caminhada. O Cimi nasceu sob essa inspiração. Houve muita tensão interna  na equipe encarregada do Conselho, mas evoluiu no sentido de dar ao  índio essa possibilidade de se afirmar como sujeito e ser protagonista,  ter sua autonomia, sua terra, sua cultura. Havia missionários que  andavam pelas prelazias e traziam informações para o Conselho. E numa  dessas reuniões, um dos membros do Conselho, que era o padre Tomás  Lisboa, um jesuíta, sugeriu a criação a assembleia de chefes indígenas.  Por meio de nossa facilidade de diálogo com as lideranças das tribos,  sugerimos esse encontro. Reunir gente que vivia em hostilidade, os  Xavantes com Carajás, e isso foi o “ovo de colombo”. As assembleias  aconteceram, os índios tinham momentos só deles, sem presença de  missionários, de jornalista, de sociólogo ou antropólogo. E saíram dali  com a seguinte decisão: primeiro recuperar nossa cultura; segundo,  recuperar as nossas terras; terceiro, autonomia. Eles mesmos decidiram  isso. Foi tudo registrado pelos cadernos do Cimi. E foi a partir dali  que os indígenas começaram a caminhar com suas próprias pernas. Em  muitas aldeias, os jovens missionários que estavam em outras regiões  passaram a conviver com os índios e isso continua até hoje. Os Pataxós  passaram a se tornar um povo antenado a toda a América Latina e não  fechado neles mesmos.
E o processo de fundação da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 1975? Que anos depois o senhor passou a ser presidente?
A  CPT nasceu de um processo conflitivo. Os bispos estavam achando que os  militares “estavam dando” em cima dos padres que acompanham os lavra  lavradores. Porque na proposta do golpe de 1964 estava, como prioridade,  enfrentar os camponeses. Eles [militares] acompanhavam todos aqueles  conflitos que estavam acontecendo. E achavam que, através de alguns  lavradores, muitos camponeses entrariam no comunismo internacional.  Então foram em cima dos lavradores mas também dos padres e freiras que  só estavam acompanhando eles, por meio de um trabalho religioso. Aí o  bispo se sensibilizou. Eles foram presos, ameaçados. Então nos reunimos e  nasceu a Comissão Pastoral da Terra com uma proposta samaritana, de  socorrer aqueles perseguidos [no caso, os religiosos], e mesmo os  caídos, que eram os trabalhadores rurais. De imediato, a Pastoral da  Terra foi cuidar de padres, freiras, e dos próprios lavradores.
Muitos dizem que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é filho da CPT, que surge como uma versão laica da CPT.
O nascimento é sempre complexo. Naquele livro Brava Gente,  o [João Pedro] Stédile mostra que o processo é sempre complexo. Agora,  não há dúvidas que era gente de origem das Comunidades Eclesiais de Base  (CEBs), e também da CPT. Muitas pessoas faziam parte do trabalho da CPT  e estavam engajados. Nesse sentido, a maternidade ou paternidade se dá  como elementos que saem de uma igreja mais comprometida ilustrada  sobretudo pelas CEBs.
Talvez o senhor tenha sido uma das vozes mais críticas, pela esquerda, do governo Lula. Como o senhor avalia os oito anos desse governo?
É  complexo porque tem a compreensão da figura carismática e que até hoje é  muito querida por pessoas da base. Às vezes, as próprias vítimas do  processo não entendem as minhas críticas a ele, que tem a sua trajetória  emblemática, do sertão nordestino até a presidência. O que chamou  atenção no seu governo foi o fascínio pelo desenvolvimento econômico. Eu  participei daquela marcha (dos movimentos sociais do campo, em 2005),  num momento muito esclarecedor. Foi uma caminhada dos grupos sociais até  Brasília. O Lula acabou aparecendo e comentou: “Quem é apressado come  cru”. Logo depois houve aquele Plano Nacional da Reforma Agrária (PNRA).  Teve até a participação na elaboração de gente como o Plínio de Arruda  Sampaio. Tanto que por causa da demora de Lula, ele nem foi ministro. O  programa veio, reduziram pela metade seus objetivos e foi-se esvaziando.
E em relação ao governo Dilma?
Em  abril, todos os movimentos sociais foram para cima do governo,  pressionando por posicionamento em relação à reforma agrária, à condição  dos assentamentos, dos acampamentos. Chegaram a ocupar o Ministério do  Desenvolvimento Agrário (MDA) e várias outras instituições nessa linha  de enfrentamento. Quer dizer, a Dilma pisou no freio da reforma agrária.
O que significa esse anel de tucum que o senhor usa?
Isso  é o casamento com a causa indígena. Essa peça foi feita pelos índios  Tapirapé e dá para ver como é bonito, ele brilha até. E a gente assumiu  como uma ligação com a causa indígena, mas não só com essa causa, mas  com toda a causa de mudança e de transformação com o povo em busca do  Brasil que queremos.
Voltando à questão dos  membros fundadores da Teologia da Libertação. Há alguns pensadores que  estão indo, como o José Comblin (falecido em março de 2011). Além disso,  Dom Pedro Casaldáliga está debilitado...
Mas ele está com a cabeça boa.
Claro. Mas qual perspectiva o senhor tem da Teologia da Libertação? E os novos pensadores?
Gustavo  Gutierrez costumava dizer brincando: “Se a Teologia da Libertação  morreu, eu não fui convidado para o enterro.”[risos]. Nós não  acreditamos nisso. A Teologia da Libertação, para mim, é teologia. É a  única teologia em uma situação de opressão.
Uma teologia, de fato, não morre?
Fica  sempre. Teologia é um conhecimento de Deus, um mistério de Deus; da  abertura de Deus aqui com os homens e as mulheres. Trata-se de uma  teologia que vai analisar a caminhada de Deus e vai encontrar, o tempo  todo a libertação. Desde o êxodo até a ressurreição é isso, é esse  encontro. É a fundamentação teológica da linha da libertação. O fato de,  por exemplo, [Karl] Marx ter ido por um caminho semelhante na análise  sociológica não impede que haja Teologia da Libertação, até utilizando  argumentos dele. Então, o pessoal se fechou achando que era outra coisa.  Não é. Isso é muita estreiteza, inclusive no conhecimento de Deus.
Boa  parte dos religiosos que levaram essa teologia adiante são  estrangeiros. Europeus que vieram para a América Latina nos anos de  1960. Ou, como no seu caso ou de Leonardo Boff e Frei Betto, foram  brasileiros que estudaram na Europa. O senhor acha que jovens  seminaristas, estudando somente aqui no Brasil, caminharão nesse viés  libertador?
Essa pergunta tem um quê de desvalorização  da realidade acadêmica aqui no Brasil. O Boff estudou lá na Alemanha,  num outro contexto, mas superou isso através dos mesmos instrumentos  teológicos. Ele (Boff) padeceu. Hoje ele é dominicano. Foi o truque dele  para se livrar do domínio do bispo diocesano, porque o padre diocesano é  100% do ensino religioso. E agora ele pode exercer a missão de teólogo  dele de uma forma missionária. A gente não depende colonialisticamente  do europeu. Foi um estímulo para ajudar no plano científico. Agora, nos  conteúdos da América Latina, a meu ver, salvou o Concílio Vaticano II.  Porque o Concílio foi uma abertura para o mundo. A verdadeira abertura  evangélica para o mundo não é a abertura europeia, que é a abertura para  o mundo dos ricos. A verdadeira abertura “conciliar”, evangélica, é a  abertura dos pobres, onde existe o mundo subversivo. Medellín foi o  salvador do Vaticano II, a meu ver, porque abriu, de fato, a Igreja para  os “sem-nada”.
Nos últimos meses ocorreram  essas manifestações contra a crise econômica, contra o capitalismo,  contra os bancos. Nota-se essas mobilizações resgatam valores humanistas  também. De que forma esse “espírito” da Teologia da Libertação dialoga  com essas manifestações?
Houve um retrocesso no mundo.  Uma tendência à direita é geral. O pessoal fala da Teoria do Pêndulo.  Uma hora o pêndulo está na esquerda, outra hora ele está na direita.  Então é surpreendente quando jovens estudantes, professores, da Europa e  dos Estados Unidos fazem isso. Acho que é um campo para a Teologia da  Libertação. Propício para uma reflexão com esse pessoal. Na medida do  possível, porque ninguém quer ser mestre de ninguém, mas companheiro. E  sobretudo a gente aprende. Ficamos surpresos. Por que aconteceu isso?  Até a própria juventude alienada foi nessas manifestações.
Que mensagem o senhor nos deixa, talvez de motivação?
Acho  importante isso. E está dentro da gente. E pode ser notada a partir,  justamente, dos mais pobres entre os pobres. A gente está sabendo da  situação dos pobres indígenas. Eles podem chorar na situação em que eles  estão. Mas o que acontece? Alegria. Eles vivem a alegria e ninguém pode  capturar isso de nós. Isso entre Kaiwowa, Xukuru, Pataxó. Todos vivendo  o maior sofrimento, maior sufoco, a maior angústia de não ter  perspectiva e então; esse pessoal vive de alegria pela esperança. Eu  acho que essa lição, a partir deles, deve ser um recado do senhor Jesus  para todos nós.
Fonte: Brasil de Fato 
 
 
 
 
 
 
 
 



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