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Mentiras e contradições de Marconi Perillo


Caríssimo Altair Tavares

Li e reproduzo aqui o teu texto referente a mentiras e contradições sobre a situação da relação de Marconi Perillo com o esquema do mafioso Carlos Augusto Ramos, o caladão marginal na CPMI. 

Resta muita convicção em seguimentos sociais sérios de Goiás sobre mais ou menos 4 infrações legais do ocupante indecente do Palácio das Esmeraldas, aqui em Goiânia. A mais gritante é essa história da venda e compra da casa que mencionas em tua matéria publicada literalmente aqui abaixo. A coordenação do “Movimento Fora Marconi”, que tenho a honra de integrar, conta com advogados que já estudam essas infrações e farão encaminhamento das competentes denúncias ao MP.

No “Movimento Fora Marconi” há bom amadurecimento quanto à elevação da consciência política da luta em duas frentes: uma é a da mobilização séria de amplos setores da sociedade goiana. O movimento iniciado muito bem pela juventude, muito competente no uso das redes sociais “internéticas”, crescerá concretamente na busca de todos os setores honrados da sociedade: estudantes, professores, trabalhadores de todos os ramos, a OAB, o MP, os policiais envergonhados com o comprometimento de seu comando com o esquema mafioso, as igrejas, os partidos políticos, parlamentares, prefeituras cujos prefeitos não se sujem com o esquema etc. O outro meio é do campo da justiça. Um governador que infringe a lei e que afronta a ética no exercício do poder e no uso dos bens públicos  é passível de impeachment. Como disse acima, advogados já acessaram o processo e entrarão nos próximos dias com mandato judicial contra Marconi Perillo e Demóstenes Torres.

O “Movimento Fora Marconi” já entrou em campo para articular a sociedade inteira no envolvimento pela limpeza política e ética de Goiás. Preparamo-nos para enorme e incomparável enfrentamento no dia 16 de junho, às 10h na Praça Cívica, cuja mobilização chamar-se-á “MARCHA DO POVO GOIANO PELO FORA MARCONI”. Panfletos, contatos, chamamentos e articulações já se iniciaram. 

Enquanto isso esforços através da mídia e da justiça devem se reforçar. Por exemplo, há que se investigar o que Marconi Perillo fazia no edifício Excalibur, aquele torto porque o engenheiro esqueceu-se de calcular o peso da água das piscinas, o mais luxuoso de Goiânia, onde morava Carlos Cachoeira. O que Marconi fazia lá quase todos os dias?

Mentiras e contradições de quem usa o poder para negociatas e malversação dos recursos e da fé públicos, que deveria servir ao povo no enfretamento de tantos problemas sociais e econômicos, são resolvidas com o povo na rua. Não adianta apenas torcer em silêncio, com buzinadas ao acaso ou através de pesquisa de opinião pública, através da qual Marconi aparece com os piores e mais altos índices de reprovação. 

Força a todos e com muita disposição de mudanças. Abraços críticos e fraternos.


 

Publicado em Sexta, 25 Maio 2012
Escrito por Altair Tavares do Diário de Goiás

Documentos obtidos pelo Diário de Goiás com relato do dono da Faculdade Padrão sobre a negociação da casa onde Cachoeira foi preso, e que era do governador de Goiás, não batem nem com relatos do próprio governador, nem de Wladimir Garcez

O Creci precisa saber disso. No documento que o empresário Walter Paulo enviou à CPMI explicando a negociação da casa que era do governador Marconi Perillo e onde foi preso pela Polícia Federal, na Operação Monte Carlo, o contraventor Carlinhos Cachoeira, Wladmir Garcez é tratado como corretor. Foi ele o intermediador do negócio, assegura o empresário, como corretor. Está lá.

Os documentos enviados pelo empresário foram obtidos com exclusividade pelo Diário de Goiás:
A versão de Walter Paulo para o negócio da casa, no entanto, não bate com a que foi dada hoje por Garcez, braço direito de Cachoeira, a deputados e senadores durante depoimento na CPI mista do Cachoeira. Garcez afirmou: “O governador disse que estava vendendo a sua casa. Me interessei pelo negócio, mas não tinha dinheiro para isso. Ele me ofereceu por R$ 1,4 milhões.”

Falou também que ficou com medo de perder o negócio e que então pediu dinheiro emprestado ao diretor da Delta Construtora, Cláudio Abreu, e a Cachoeira. “Cláudio emprestou os cheques.”

Anote aí: Wladimir pediu dinheiro emprestado e Cláudio forneceu os cheques.

Essa versão contradiz outra ainda: a do próprio governador Marconi Perillo, que afirmou várias vezes ter vendido a casa diretamente a Walter Paulo. Marconi até disse ter recebido três cheques, mas já foi apurado que eles saíram do talão de um sobrinho de Cachoeira.

Detalhe: os cheques recebidos por Marconi são de um sobrinho de Cachoeira, mas Wladimir fala que “Cláudio – e não Cachoeira – emprestou os cheques.”

Embora confirme a compra, o relato de Walter Paulo desmente Garcez até na forma de pagamento.

“Fui procurado por Wladmir Garcêz, em meados do mês de fevereiro de 2011 me informando que o imóvel estava à venda, manifestei o interesse em adquiri-lo e então fiz a proposta de pagar R$ 1.4000.000,00 (hum milhão e quatrocentos mil reais), mas que só poderia fazer tal pagamento em julho de 2011”, detalha o empresário no documento enviado à CPMI.

Segundo Walter Paulo, “o negócio foi feito na melhor forma legal, sempre intermediado por Wladmir Garcêz, sendo que o pagamento efetivamente foi feito em moeda corrente, ao Sr. Lúcia Fiúza e ao corretor, em 12 de julho de 2011, conforme se depreende do incluso recibo. Importante registrar que o mesmo recebeu o numerário a ser entregue ao antigo proprietário”.

Ou seja: além de Wladmir não ter comprado a casa, como disse, recebeu tudo em dinheiro, que deveria ser entregue a Marconi Perillo, que admite ter recebido três cheques que, segundo Wladimir, foram emprestados por Cláudio Abreu, mas pertenciam mesmo a um sobrinho de Cachoeira, que estava morando na casa. Deu pra entender?

O relato, puro, de Walter Paulo: “Ao que consta o imóvel foi adquirido de Marconi Perillo, na melhor forma legal através do corretor Wladmir Garcês, com opção de compra ao Professor Walter Paulo, datada de 09 de março de 2012, nos termos: ‘Declaro para os devidos fins que o professor Walter Paulo Santiago foi autorizado pela empresa declarante, a realizar todos os atos necessários ao negócio realizado no ano de 2011, ficando sob sua responsabilidade repassar os valores, assinar todos os documentos necessários relativos a negociação e compra da casa residencial com o respectivo lote de terras de n. 11, da quadra G-3, situado na Rua Cedroarana, no loteamento (reloteamento) ALPHAVILLE FLAMBOYANT, nesta Capital. Declara ainda que o imóvel foi adquirido como investimento para a empresa, bem como acertado com o negociador que futuramente, quando a filha dele fosse casar, o imóvel poderia ser doado à mesma, como presente de casamento, desde que fosse acertado os devidos valores com a sua empresa.’”

E como é que a empresa Mestra entrou na história? Walter Paulo explica: “A aquisição do imóvel deu-se pela empresa MESTRA, conforme Escritura de Compra e Venda devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis da 4a Circunscrição de Goiânia/GO, a qual inclusive já havia conferido ao professor Walter Paulo sua administração, conforme se depreende da Ata de Normeação de Preposto/Gerente/Administrador, em suas Cláusulas Primeira, Segunda e Terceira. Trata-se de uma empresa legalmente constituída que opera com capital próprio, sendo seu proprietário o Dr. Écio Antônio Ribeiro, renomado engenheiro civil goiano, graduado pela Universidade Católica de Goiás – PUC, Turma de 1992, com numerosas obras no currículo, sempre reconhecido pela sociedade goiana. As demais pessoas citadas como sócias são pessoas de bem e eram sócias minoritárias.”

Walter Paulo garante que “em momento algum” esteve em contato pessoal com o governador para negociar a aquisição do imóvel, sequer seu pagamento. “Tudo foi feito pelo senhor Wladmir”, diz.

A explicação para o fato de Cachoeira estar na casa é prosaica: “O imóvel permaneceu em pessoa do senhor Wladmir Garcês, o qual adiou a entrega alegando estar necessitado da mesma para uma amiga e a entregaria em perfeitas condições em 45 (quarenta e cinco) dias, no final do ano de 2011 liguei para Wladmir cobrando a entrega do imóvel fixando a última data em 15 de fevereiro de 2011, vez que eu não estava precisando do mesmo.”

A negociação da casa de Marconi Perillo, onde Cachoeira foi preso, mais parece enredo de novela sem fim. Em outros tempos, era só chamar Janete Clair. E agora?

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