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quinta-feira

Cai a máscara do hipócrita mor da República, Marconi tenta substituí-lo




Caro jovem João

Emocionei-me na sexta-feira passada à noite quando saíste de um carro de braços abertos, com imensa alegria, gritando que me conheceras na última passeata do movimento “Fora Marconi”  e que gostara muito do que eu disse nas vezes em que falei ao microfone. Teu abraço intenso, envolto num imenso sorriso revelou-me a esperança que a juventude tributa ao que de sério se pode fazer pelo povo, pela sociedade e pelo Brasil. Mas revelou também imensa indignação com os safados e ladrões dos recursos públicos, como demonstram as gravações da Polícia Federal e as CPIs. 

Hoje assisti a transmissão do comparecimento de Demóstenes Torres à CPMI no Congresso Nacional em Brasília. Essa figura abjeta decidiu que não falaria nada e que se ampararia no direito constitucional de permanecer calado e não responder as questões que parlamentares e a sociedade brasileira têm a lhe fazer. Não fez outra coisa se não assumir o seu verdadeiro papel de contraventor, que se esconde por trás da ilegalidade, da clandestinidade criminosa e da hipocrisia. Como seu “professor”, como ele chamava Carlos Cachoeira, nada falou, mostrando que é aluno pleno da cafajestice e que aprendeu bem com seu “mestre”. Antes soube trovoar contra a esquerda, contra lideranças do governo constituído, mas agora se calou, alegando-se santo  convertido à fé em Deus. 

Estejamos atentos, João. Assim como a história elenca a linha sem fim de mártires das mudanças, da justiça, do bem social e dos direitos humanos também testemunha que os hipócritas, os atores que fingem fazer o bem, os de duas caras que fingem amor ao povo, mas no fundo, como o Deputado Veríssimo, personagem de Chico Anysio, querem que o povo se exploda para locupletar-se com o que este produz. Hoje assistimos um showzinho de um deles na CPMI. Penso que esse parlamentar fez apenas um teatrinho de fingimento. Não vi sinceridade nele. Não vejo sinceridade nem lealdade em nenhum encenador da CPMI.  Eles militam em partidos que defendem a parte da classe dominante que sempre se empenhou pela desnacionalização, pela colaboração com o devastador e diabólico imperialismo, como o fizeram Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Aécio Neves e tantos outros. O deputado federal Silvio Costa, membro da CPMI, deputado por Pernanbuco, ator muito ruim, disse, dirigindo-se ao decadente Demóstenes Torres, aos gritos e berros, coisas que podem até emocionar, mas que não tem sinceridade nem autoridade: "O seu silêncio escreve em letras garrafais que 'eu, Demóstenes Torres, sou integrante da quadrilha de Carlinhos Cachoeira'", afirmou Costa. "O senhor não vai para o céu, que não é lugar para mentirosos, para hipócritas. O senhor é um ex-senador, esse silêncio vai fazer com que o senhor seja cassado por 80 votos no Senado". Noutras palavras: um hipócrita finge decepção com outro hipócrita. 

Mas alerto João, aqui em Goiás outro decante finge coragem, faz ameaças e bravatas. Sabe-se que a burguesia não produtiva, que vive a custa do trabalho dos outros ou de especulação e negociatas, até com os recursos públicos, não é leal nem entre seus comparsas. Ora, Demóstenes Torres e Marconi Perillo eram aliados, mas não necessariamente amigos leais, embora partidários do mesmo ideário atrasado e concentrador de renda e de riquezas, mesmo que seus negócios sejam escusos. Vejo nas bravatas, nos  sinais de ataque e de ameaças de Marconi Perillo nada mais do que tentativa de ocupar o lugar de seu concorrente Demóstenes Torres. De um lado sabes-se que sua convicção de derrota, de expurgo do governo, de morte política o assalta permanentemente, ao ponto de assustar os que ainda são seus amigos e de adoecê-lo. Porém, publicamente ameaça, berra, vai ao Congresso Nacional “oferecer-se” para depor, como quem corre na frente para tentar mostrar que é vítima de perseguição e não corrupto.  Ora, ora, quanta brincadeira e falta de respeito com a verdade, com a justiça e com a revolta popular.

Por isso, no dia 16 de junho o povo de Goiás deve unir-se na maior demonstração de repúdio com esse palco de teatro de péssima qualidade, de texto criminoso e de direção de uma peça macabra que Demóstenes Torres, Marconi Perillo e outros que aparecerão querem que esse Estado seja. Desconstruamos esse palco de horror, de mentiras e de roubo do povo. Goiás deve retomar sua agenda de desenvolvimento e de palco de suporte do ingresso do Brasil no sertão central, isto sim, mas com homens e mulheres honestos/as e comprometidos politca e socialmente com o povo. Os lugares de malandros, ladrões, mentirosos e injustos são nos bancos dos réus e na prestação de serviço pesado nas cadeias.

Abraços críticos e fraternos. Goiás livre!

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