Amigos/as
Penso que a reflexão abaixo merece nossa atenção e nosso posicionamento. Nossa burguesia brasileira e a mídia escravocrata e subserviente colonial preferem o neoliberal e traidor da Pátria, a quem chamam de príncipe, o Sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que negou a ciência quando afirmou que esquecessem o que ele pesquisou e escreveu, por isso foi considerado "persona non grata" pela SBPC, do que o operário Lula, que criou espaços a milhões de brasileiros/as que sobreviviam abaixo da linha miséria e na miséria. Isso não emociona essa insensível e perversa elite dominante nem a seus representantes na imprensa, na religião, na educação, nas empresas etc. Leiam texto abaixo, por favor.
Pés na cozinha
Por Walter Hupsel | On The Rocks –O ex-presidente Lula recebeu o titulo de Doutor Honoris Causa pelo Instituto de Ciência Política de Paris, a Sciences Po. Um titulo honorífico que é concedido por instituições de ensino respeitadas àqueles que, de certa maneira, fizeram algo que as instituições acreditem ser relevante.
E a Sciences Po julgou que Lula fez algo de relevante e mereceu o título. Muita gente e instituições pelo mundo têm o mesmo julgamento. "O cara", como já foi chamado, foi homenageado em dezenas de lugares ao redor do mundo. Mas uma parte da imprensa brasileira não vê motivo. Eles enxergam vários problemas do governo Lula e nenhum mérito (ok, para esta parte da imprensa o grande "plus" de Lula foi não ter feito nada exceto continuar as políticas do príncipe FHC).
Valorizar é, por definição, uma ação subjetiva e, como tal, pessoal e intransferível. Se ela, esta parte da imprensa, não vê valores positivos no governo Lula, mais do que normal. Entretanto, como bem retratou o jornal argentino Página 12, a imprensa daqui se portou como escravocrata.
As perguntas que questionavam a escolha do ex-presidente do Brasil para o título de Honoris Causa foram, no mínimo, rudes. Como alguém que se orgulha da falta de educação formal pode ser Doutor Honoris Causa? Como pode laurear alguém que chamou Kaddafi de "irmão"?
Além de mostrar total desconhecimento da homenagem (Honoris Causa é honraria, oras, e não um título de mérito acadêmico), mostraram também ignorância sobre política. Afagos, fotos, sorrisos para a câmera e gentilezas, além é claro dos interesses, fazem parte da política interna e externa. Chamamos isso de realpolitik (procurem por fotos do mesmo Kaddafi com Clinton, Condoleeza Rice, Sarkozy e perceberão o tamanho da ignorância da pergunta)
Eu vou além. Não foram apenas ignorantes e rudes. Foram também um misto de arrogância e daquilo conhecido como "complexo de vira-lata". Uma repórter do Globo questionou do por quê escolherem Lula e não FHC. Se os dados econômicos e sociais não falassem por si, e se a pergunta não demonstrasse a escancarada preferência política da repórter, a indagação do jornal ansiava por um endosso da Sciences Po ao príncipe da sociologia e poliglota FHC, como se dissesse: este merece ser homenageado por vocês, ter seu trabalho reconhecido, um grande presidente, cultíssimo e que, como brasileiro, tem um pé na cozinha.
Questionava, portanto, aquilo que é subjetivo e, ao mesmo tempo, pediam um carimbo parisiense de "aprovado" ao ex-presidente-sociólogo, afinal o que é gringo é sempre melhor que o que é nacional, tupiniquim.
Um pé na cozinha não foi suficiente para a laurear FHC. Não foi a honraria concedida a Lula pelo seu governo que incomodou tanto, foram seus dois pés de Lula no cômodo dos fundos.
Fonte: Yahoo.
Paulo Freire me inspira, como educadora que sou!! Ele está presente em mim quando valorizo o grupo e sua realidade, a vivência do aluno, sua experiencia a ser colocada e valorizada, sempre!! Mas também, como educadora devo ser um instrumento a serviço do conhecimento, no recorte que faço de minha área de conhecimento que são as politicas sociais, algumas, como saúde e assistencia social, as quais devo apresentar possibilidades, desafios, contradições, a serviço daqueles que usam os serviços públicos, sempre!! Salve Paulo Freire!!
ResponderExcluirCarmen F Barbosa
O ódio contra o Lula vem principalmente do sul do pais, concentrado na classe média, um ódio que não chega a ser justificável, e sim pessoal. Esse ódio culmina com o ódio da esquerda e ódio ao comunismo. Não tem classe social nem nível cultural, mas sim vem mais especificamente do interior das grandes cidades do sul, de origem agrária. Existia antes mesmo dele ser presidente, e passa por ele para os partidários dele, portanto não tem haver com o fato dele vir do nordeste nem dele ser pobre, tem haver com o comunismo. Isso retiro do meu pai, e de muitas pessoas da minha família que tinha esse ódio, questionando-os, percebi que eles mesmo não sabiam explicar.
ResponderExcluirVencer na vida dentro do capitalismo seria algo de vanglória para pessoas que saíram da vida agrária para a cidade, um sonho. O que o comunismo queria era algo que pra um trabalhador da roça, seria execrável: chama-lo de idiota. Pois queria um caminho sem sofrimento, um caminho mais humano, mais igualitário, porém o sofrimento de todo mundo que conseguiu vencer perderia o sentido, o ganho aparentemente perdia a graça e a honra. Ou então seria uma ilusão cretina, pois tudo só se consegue com muito suor, com muito sofrimento. Falar algo contrário a isso tira a honra, tira algo que poderia diferenciar um bandido do cidadão de bem, a crença que o trabalho dignifica o homem.
Chamar os mendigos de vagabundos, os desempregados de vagabundos, é uma máxima das pessoas que estão nesse grupo, não? Bandido é vagabundo e comunista é bandido.
Já fui comunista, contra meu pai que era anticomunista, e alguns membros da minha família. O que chamou o comunismo de utopia, foram pessoas dessas que conseguiram racionalizar seu ódio, porque na realidade, nada é utopia, Porque primeiro deveríamos começar com Deus.
para mim
ResponderExcluirFrank Castle deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A burguesia escravocrata e a mídia neoliberal odei...":
O ódio contra o Lula vem principalmente do sul do pais, concentrado na classe média, um ódio que não chega a ser justificável, e sim pessoal. Esse ódio culmina com o ódio da esquerda e ódio ao comunismo. Não tem classe social nem nível cultural, mas sim vem mais especificamente do interior das grandes cidades do sul, de origem agrária. Existia antes mesmo dele ser presidente, e passa por ele para os partidários dele, portanto não tem haver com o fato dele vir do nordeste nem dele ser pobre, tem haver com o comunismo. Isso retiro do meu pai, e de muitas pessoas da minha família que tinha esse ódio, questionando-os, percebi que eles mesmo não sabiam explicar.
Vencer na vida dentro do capitalismo seria algo de vanglória para pessoas que saíram da vida agrária para a cidade, um sonho. O que o comunismo queria era algo que pra um trabalhador da roça, seria execrável: chama-lo de idiota. Pois queria um caminho sem sofrimento, um caminho mais humano, mais igualitário, porém o sofrimento de todo mundo que conseguiu vencer perderia o sentido, o ganho aparentemente perdia a graça e a honra. Ou então seria uma ilusão cretina, pois tudo só se consegue com muito suor, com muito sofrimento. Falar algo contrário a isso tira a honra, tira algo que poderia diferenciar um bandido do cidadão de bem, a crença que o trabalho dignifica o homem.
Chamar os mendigos de vagabundos, os desempregados de vagabundos, é uma máxima das pessoas que estão nesse grupo, não? Bandido é vagabundo e comunista é bandido.
Já fui comunista, contra meu pai que era anticomunista, e alguns membros da minha família. O que chamou o comunismo de utopia, foram pessoas dessas que conseguiram racionalizar seu ódio, porque na realidade, nada é utopia, Porque primeiro deveríamos começar com Deus.