Convivi com a ditadura.
Lutei e venci...
Vivi a abertura e na luta sofri...
Conheci grandes quadros, muitos estão distantes e tão aqui...
Na memória, no peito, na vida e no dia a dia de cada companheiro, de cada irmão.
Com um operário venci.
Hoje, agora, todo o já conquistado, volta à mesa.
Como prato cheio que tentam nos tirar.
Volta o sangue a jorrar forte em minhas entranhas...
Sinto-me mais vivo quando luto.
Não mato, mas não morro...
Luto a cada passo.
Luto a cada inspirar...
Quando estou com você, ouço, pra depois falar...
E quando falo, grito por liberdade.
E hoje o grito tem nome feminino.
É mulher.
É colostro.
É vida.
É construção.
É amor...
Vamos pra rua, nas esquinas, nas praças, em cada bar, em cada clube ou igreja...
Vamos conquistar cada coração.
Vamos falar de nossos sonhos.
De tantos que já realizamos e de tantos outros ainda a nos esperar.
Vamos apontar com coragem nosso voto e buscar a unidade do outro.
Do diferente tão igual...
Meus queridos(as), o amor tem nome. É o seu nome.
Com amor peço o seu voto para a Dilma.
Rio de Janeiro; 6 de julho de 2010. ( re-publicado em: 1 de outubro de 2010).
Saúdo-os(as). Paz e Pão.
Alex Prado.
É muito bom ver essa, ou qualquer outra poesia, como ferramenta de luta.
ResponderExcluirCaminhamos, meu amigo, de mãos dadas caminhamos...
Um forte abraço, Paz e Pão, Alex Prado.