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quarta-feira

Projeção e transferência = mecanismo fascista de defesa



Prezado Dom Zayat

O senhor enviou mensagem para minha página do Orkut. Agradeço sua distinção. Peço-lhe licença para contestar e criticar sua mensagem. Aliás, quando uma pessoa assume uma posição política abre-se a possibilidades de crítica e de polêmica. Isso é parte do processo. Com o senhor não será diferente.

1.     Quando diz que “Serra luta pelo respeito à democracia” o senhor se equivoca ou escreve com má-fé. O Serra não luta por democracia. Ele que, isto sim, a democracia dele, a da minoria dominante, pró-imperialista, manipuladora, mentirosa, mistificadora, agressiva, arrogante, privacionista, vendilhã da Pátria etc. Ele não admite que jornalistas perguntem coisas que o desagradem, como é o caso do aborto feito por Mônica Serra, sua mulher, como é o caso de perseguição a jornalistas que perguntam coisas que ele não gosta de explica, como é o caso dos professores de São Paulo quando entraram em greve foram massacrados pela polícia a mando do governador – o Serra -  como é o caso da USP, quando alunos e professores entraram em greve e ele mandou a polícia baixar-lhes o pau, o MST contra quem ele calunia e promete que se eleito o tratará sob a força policial, como são suas falas terroristas contra a Bolívia, contra a Venezuela e o Irã que elegeram democraticamente seus governantes. Claro, não a democracia do neoliberal e traidor José Serra, mas a democracia que o respeito à liberdade dos povos nos pede que consideremos. O modo como Serra trata a presidenciável Dilma nos debates e nos seus programas de rádio e de TV não é exatamente de alguém que respeita a democracia. Pelo contrário, ele é machista, arrogante, autoritário, cínico e dono da verdade, apesar da derrota que se avizinha, como indicam as pesquisas.

2.     O senhor novamente se equivoca ou mostra má-fé  quando diz que “militantes petistas o agridem em praça pública sem chances de defesa”. Ora, o presidente nacional desse partido não só negou que o PT tenha promovido tais atos como orientou para que não façam nem aceitem provocações. A análise daqueles lamentáveis fatos mostra que quem provocou a briga foram os brucutus de José Serra. Eles promoveram aquela baderna para que seu candidato escandalosa e desvergonhadamente encenasse o famoso caso da bolinha de papel que virou um prédio jogado sobre a careca do hipocondríaco, teatralizada em colaboração com o médico do partido do derrotado candidato, que quer vencer de qualquer jeito nem que seja com baixarias e chantagens, próprias dos nazi-fascistas. E tem mais, meu queido bispo, mesmo que alguém baderne isso não significa que toda a frente partidária que ampara a candidatura do desenvolvimento e respeito ao Brasil seja violenta e terrorista. O que o senhor e tantos mentirosos de plantão fazem é forçar uma interpretação que não cabe. Se o senhor sabe ler e interpretar o senhor conhece o enorme espectro de apoio a Dilma. Não se pode reduzir nada a pequenos grupos ou aos fatos isolados. Isso seria muita canalhice. Penso que o senhor não é um canalha. O senhor apenas pratica irresponsabilidade ao fazer esse juízo. Isso já triste. É muito triste assistir bispos, padres, pastores/as usando a fé para caluniar, julgar e rebaixar o ser humano como se vê nessa campanha. Isso terá conseqüências, evidentemente. 

3.     Tenho dito, Dom Zayat, que os religiosos têm todo o direito de fazer política. O senhor também o tem. Mas há que se ser honesto e bom de interpretação. Política se faz através da luta cotidiana e militante e não no uso de igrejas, mitras, báculos, batinas, água benta, mídia e  pregação em púlpitos evangélicos usados para mentir e caluniar. Outro dia um católico reacionário de Brasília me enviou um e-mail me ameaçando de morte e me acusando de ser falso cristão por lutar pelo desenvolvimento nacional com justiça na distribuição de riquezas e de renda. Ora, essa agenda não está com Serra, mas com Dilma, evidentemente. O senhor sabe disso. Não temos culpa de que seja assim. Essa condição independe de nossas vontades. Quem decidiu trair foi José Serra. Nós não o conduzimos aos caminhos da traição ao Brasil. A escolha é dele. Cabe-nos não o escolhermos para presidir o Brasil. Como disse o grande teólogo Leonardo Boff, “a volta dessa turma seria um retrocesso para o Brasil”. Esse católico conservador de Brasília me enviou um vídeo com o discurso terrorista de um pastor de Curitiba. A postura do sujeito e a sua “exortação” são incrivelmente deploráveis. É explícito que ele é pastor de uma igreja evangélica de elite, eleitora de Beto Richa e de José Serra. O dito pastor falou sobre iniqüidade para se referir ao deus dele,  verdadeiro déspota, preconceituoso e destruidor por meio de um juízo que mata e manda para o inferno. O “pastor” manda rodar um vídeo durante sua fala no qual mistura fome, miséria, passeara gay, casamento gay, aborto, miséria, Iran, Venezuela, Bolívia etc para falar mal do governo Lula e do seu partido, dizendo coisas desconexas e mentirosas, com o claro objetivo de assustar sua alienada congregação. O “pastor” tem voz, fala, jeito, trajes, relógios e um olhar típicos dos que acham que sabem tudo e são donos da verdade. Toma clara definição anti-Dilma e anti-projeto nacional de desenvolvimento. Ele é necessáriamente conservador e reacionário de direita. Esse vídeo dele roda a rede da internet, enuviando de mentiras e terrorismo.

4.     É pena, Dom Zayat, que o senhor se alinhe com essa gente da TFP, Opus Dei, dos religiosos de direita dos tempo medievais inquisitoriais e das fogueiras. Dom Zayat, já fui perseguido por bispos e líderes religiosos de direita, que mentem, caluniam, enganam, organizam sindicâncias terroristas, comissões de traidores com o objetivo de destruir quem luta pelo povo. Talvez o senhor não saiba o quanto machucam e destroem. Sabe, senhor bispo, tenho muita pena de Dilma e de Lula pelas calúnias e perseguições que sofrem, pelas fofocas de que são vítimas. Sinto dó ver cristãos agindo nessa vala subterrânea do ódio e da injustiça.

5.     Pense nisso, meu colega, arrependa-se, peça perdão pelo mal que ajuda a fazer.

Abraços em Jesus Libertador.

1 comentários:

  1. A opção pelos pobres implica necesariamente em distribuição de direitos e não somente de deveres.

    Também muito corajosa e honesta a sua réplica, cheia de ensinamentos verdadeiramente crstãos.

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