Essa é a linguagem dos apartidários de direita!
Queridos e queridas que acessam e leem as matérias deste
blog
Não me dirigirei a ninguém em
especial, mas penso especialmente em muitas pessoas nesse momento em que
escrevo.
Penso no sujeito que sentou ao
meu lado hoje e se levantou rapidamente porque não me suporta e tem medo de mim. Ele é traiçoeiro e sempre que pode trama nos bastidores no velho estilo sujo da ditadura, com seu "modus operandi" dedo duro e fofoqueiro, esforça-se para me prejudicar e me desgraçar. Ele é neoliberal
e defende conservadores do mercado que odeia o povo, que amaldiçoa os pobres,
que ama o lucro concentrador de riquezas e de privilégios, como se o mundo
fosse de propriedade dos donos do mercado.
Penso no outro que escreveu que
as manifestações de rua são um fenômeno que está aí e pronto. Para ele não há o que analisar nem a posicionar-se. Coitado!
Penso nas pessoas que afirmam alienada e ou mal intecionadamente que o
“povo” é contra partidos, sindicatos e tudo o que represente luta pelos
direitos humanos e sociais, bem no estilo do sociopata Maycon Freitas, que é comentado abaixo.
Penso no silêncio de milhões de
brasileiros e brasileiras, a maioria, flagrantemente a maioria silenciosa que
não foi às ruas, a maioria que não é captada por pesquisas e que até há poucos
anos sorvia pobreza e miséria como única alternativa oferecida pelos gestores
do mercado, que privatizaram quase tudo, menos o abandono e a exclusão de trabalhadores,
crianças, adolescentes, jovens e velhos.
Penso em centenas de pessoas que
jogam a criança fora junto com a água suja do banho. Muitas em vez de
pressionar o governo para avançar na afirmação da justiça social e da
distribuição de mais renda e riquezas para muito mais pessoas, maior e melhor
qualidade de vida, mais socialização e diminuição da distância entre pobres e
ricos, almejam derrubá-lo para, quem sabe, vir mais mercado e menos sociedade,
mais neoliberalismo e menos Estado investidor, nacionalista, soberano e justo.
Penso nos bobos da coorte que acreditam na ladainha da direita de que é possível fazer mais sem retomar o que foi roubado do povo e da sociedade.
Penso nos bobos da coorte que acreditam na ladainha da direita de que é possível fazer mais sem retomar o que foi roubado do povo e da sociedade.
Penso nas tais pessoas que alegam
ser apartidárias, de que não gostam de política, mas fazem a pior das políticas:
a de passarem o dia imersas nas trevas da alienação e da omissão, como se
fossem somente cadáveres consumidores sem consciência e postura social.
Penso em tanta gente e minha
mente ferve como sempre se agitou desde minha adolescência em meio às sórdidas
pancadas da ditadura ao calar o Brasil e nosso povo enquanto os gringos nos
roubavam ao sufocar a liberdade, ao perseguir, prender, torturar, banir e matar
os heróis que lutaram para que não nos alienássemos.
Penso nas barbaridades que gente,
sim apesar de tudo é gente, como esse rapaz – o herói da Veja e da Globo - a
ofender as pessoas, a história e o Brasil. Ao pensar no que diz Maycon Freitas,
que conta com alguma audiência e admiração por parte de pessoas como ele, que
foi imposto como “líder” com o objetivo de gerar o caos e a desagregação burra
e diabólica me lembro de gente boa, apesar da inocência insana, que afirma que o povo não gosta de partidos
e de governo, graças a gente como essa escória modelo Maycon Freitas. E sinto
tristeza, muita tristeza.
Posto abaixo um artigo do
lidíssimo e respeitado Jornalista (com “J”
maiúsculo) no qual expõe o vocabulário, os termos, palavrões e
linguagem rasteira do líder da Veja, que, para ela, é a voz que emergiu das
ruas. Desculpem, é de ofender o pior dos lixos se disséssemos que a linguagem
do líder da Veja é puro lixo. É revoltante e de causar náuseas o que Maycon
Freitas (a voz que emerge das ruas para a Veja), mas penso que devemos ler para
nos inteirarmos das intenções das vozes que emergiram das ruas, e que não foram
as vozes do povo, que continua calado e massacrado. Na escória do vocabulário desse marginal burguês aninha-se o pensamento atrasado e perverso, sobretudo, as ações políticas excludentes e injustas para manter o povo na condição escrava e brutal no que tange a justiça social.
No texto de Paulo Nogueira há
endereçamento para um vídeo que satiriza Maycon Feitas, que afirma com todas as
letras que trabalha na Globo, para ele o melhor lugar do mundo. Por gentileza,
leiam o artigo do Paulo e acessem o vídeo. Compartilhem o máximo possível esse
material.
Abraços críticos e tristes na boa
luta pela justiça e pela paz.
Dom Orvandil: bispo cabano,
farrapo e republicano.
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O heroi da Veja diz que bandido bom é bandido morto
4 de julho de 2013
Obtusidade? Má fé cínica? Ambas?
Faça sua escolha.
Tantos jovens brilhantes emergindo nos protestos, e eis que a Veja
consegue escolher, para dar nas suas Páginas Amarelas, um certo Maycon
Freitas que tem sido, justificadamente, chamado de ‘débil mental’ nas
mídias sociais.
Maycon, segundo a Veja, teria se destacado nas manifestações do Rio.
Wellington diria que quem acredita nisso acredita em tudo, mas o
ponto não é a liderança, ou pseudoliderança, que ele possa ter exercido.
São suas ideias, cruamente expostas em sua página no Facebook.
Uma mensagem conta quase tudo.
“Marcelo Freixo, vai dar meia hora de cu com o relógio parado e
chupar um canavial de rola, seu filho da puta. Direitos humanos é o
caralho, seu FROUXOOOOO!!!!!!”
Outra mensagem de Maycon afirma o seguinte: “Bandido bom é bandido morto”.
Maycon se declara presidente de uma certa UCC, União Contra a
Corrupção. Não se sabe direito o que ele faz quando você percorre sua
página.
Numa hora, ele aparece vendendo dólares e aparelhos eletrônicos. Mas num vídeo que circula hoje pela internet ele diz, histericamente, ser funcionário da Globo.
Viaja muito, e publica fotos das viagens, muitas delas sem camisa.
Diz ser faixa preta de alguma luta marcial, para enfrentar pessoas
maiores.
Seu heroi, claro, é Joaquim Barbosa, o “guerreiro”.
“Fique firme, suporte com galhardia e não esmoreça jamais”, escreveu ele sobre JB. “Toda a nação depende do senhor.”
Aprecia também o promotor paulista Rogério Zagallo, que recentemente
sugeriu que a tropa de choque paulistana abrisse fogo contra
manifestantes do MPL.
A terra de sua adoração são os Estados Unidos. Ele vibrou quando a
família do jovem acusado em Boston não encontrou cemitério. “Por isso
que sou fã dos EUA. Enterrar vagabundo é o cacete. Manda pro Brasil.
Aqui vagabundo tem direito.”
O Brasil é um “país de merda”, por este tipo de coisa, composto por um “povo de merda”.
Em outro texto, ele diz: “E vai tomar no cu quem é a favor de direitos humanos”.
Ele diz que é vascaíno ao publicar uma foto de uma latinha de Coca Zero com a inscrição “Flamerda”.
Teme a ‘ditadura comunista’, bem como a ‘ditadura bolivariana’, e isso mostra que ele é, essencialmente, um homem assustado.
Importante notar: ele é irrelevante. Não influencia ninguém.
Seus posts no Facebook, pré-Amarelas, em geral não tinham nenhum comentário e nenhum “curti”.
Alguns raros tinham duas ou três manifestações, uma das quais vinha sempre de sua mulher, Cris.
Nada da mente fanática de Maycon apareceu na entrevista, feita pelo
jornalista Álvaro Vale, ao qual ele agradeceu a gentileza no Facebook.
Álvaro é um jornalista de verdade? Se é, por que não confrontou
Maycon com algumas de suas aberrações publicadas? Um dia talvez ele,
Álvaro, se dê conta de quanto sua reputação se mancha ao fazer um jornalismo tão desonesto.
Você lê e se pergunta: é esse o Brasil que emergiu?
Só para a Veja.
Queremos um Brasil à imagem e semelhança de Maycon Freitas?
Talvez a Veja queira.
Mas os brasileiros de bem não querem isso.
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