Thomas de Toledo
Uma Revolução Brasileira só
ocorrerá com a união dos que já estavam acordados com os que acordaram agora.
Quem estava dormindo, detestava política e amava futebol. Agora detesta futebol
e ama política. Sem jamais ter lido um livro sobre a história política, a
formação social e economia do Brasil, passaram a elaborar receitas mágicas para
o país. Nunca haviam ido a uma passeata e agora se acham no direito de dizer
quem pode e quem não pode participar. Colocam uma máscara, que remete à
história de um fanático católico inglês que com licensa poética foi
transformado em um personagem revolucionário de quadrinhos, sem saberem do que
se trata. Agora, passam o dia na internet copiando e colando a pauta política
da Veja e da Rede Globo, achando que estão na Revolução Francesa, prontos a
escolher os bodes expiatórios que serão guilhotinados. Mas quem são esses
recém-acordados?
São jovens que estão aceitando ser anônimos e que por isto estão desperdiçando
sua energia em pautas vãs e vagas como combate seletivo à corrupção,
demonizando uns e negligenciando outros.
Por isto, sinto que neste momento, o papel daqueles que nunca dormiram é de
orientar essa juventude e mostrar que nosso país ainda possui gigantescos
abismos sociais. Que existe uma mídia conservadora e concentrada em poucas
famílias e que age desde a ditadura como um verdadeiro partido das classes
dominantes. E que nosso país ainda é submisso ao grande capital financeiro
internacional, necessitando encontrar um caminho autêntico, soberano e
democrático.
Este é portanto o desafio do momento para a Revolução Brasileira: unir a
experiência e a clareza daqueles que já estavam acordados, com a energia e
disposição daqueles que acordaram agora. Para isto é necessária uma aceitação
mútua, quebrando paradigmas e preconceitos. Mas acima de tudo, compreendendo
que a política é apenas um teatro de operações de algo que acontece discreta e
descaradamente em uma sociedade capitalista: a luta de classes.
Uma Revolução Brasileira só
ocorrerá com a união dos que já estavam acordados com os que acordaram agora.
Quem estava dormindo, detestava política e amava futebol. Agora detesta futebol e ama política. Sem jamais ter lido um livro sobre a história política, a formação social e economia do Brasil, passaram a elaborar receitas mágicas para o país. Nunca haviam ido a uma passeata e agora se acham no direito de dizer quem pode e quem não pode participar. Colocam uma máscara, que remete à história de um fanático católico inglês que com licensa poética foi transformado em um personagem revolucionário de quadrinhos, sem saberem do que se trata. Agora, passam o dia na internet copiando e colando a pauta política da Veja e da Rede Globo, achando que estão na Revolução Francesa, prontos a escolher os bodes expiatórios que serão guilhotinados. Mas quem são esses recém-acordados?
Quem estava dormindo, detestava política e amava futebol. Agora detesta futebol e ama política. Sem jamais ter lido um livro sobre a história política, a formação social e economia do Brasil, passaram a elaborar receitas mágicas para o país. Nunca haviam ido a uma passeata e agora se acham no direito de dizer quem pode e quem não pode participar. Colocam uma máscara, que remete à história de um fanático católico inglês que com licensa poética foi transformado em um personagem revolucionário de quadrinhos, sem saberem do que se trata. Agora, passam o dia na internet copiando e colando a pauta política da Veja e da Rede Globo, achando que estão na Revolução Francesa, prontos a escolher os bodes expiatórios que serão guilhotinados. Mas quem são esses recém-acordados?
São jovens que estão aceitando ser anônimos e que por isto estão desperdiçando sua energia em pautas vãs e vagas como combate seletivo à corrupção, demonizando uns e negligenciando outros.
Por isto, sinto que neste momento, o papel daqueles que nunca dormiram é de orientar essa juventude e mostrar que nosso país ainda possui gigantescos abismos sociais. Que existe uma mídia conservadora e concentrada em poucas famílias e que age desde a ditadura como um verdadeiro partido das classes dominantes. E que nosso país ainda é submisso ao grande capital financeiro internacional, necessitando encontrar um caminho autêntico, soberano e democrático.
Este é portanto o desafio do momento para a Revolução Brasileira: unir a experiência e a clareza daqueles que já estavam acordados, com a energia e disposição daqueles que acordaram agora. Para isto é necessária uma aceitação mútua, quebrando paradigmas e preconceitos. Mas acima de tudo, compreendendo que a política é apenas um teatro de operações de algo que acontece discreta e descaradamente em uma sociedade capitalista: a luta de classes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seus comentários serão publicados. Eles contribuem com o debate e ajudam a crescer. Evitaremos apenas ofensas à honra e o desrespeito.