24/09/2012
Presidente do Irã condena filme islamofóbico, mas pede moderação nos protestos
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Em Nova York
·
Atta Kenare/AFP
O líder iraniano
acena antes de entrar no avião em Teerã, rumo aos EUA para participar da
Assembleia Geral
O presidente iraniano Mahmud criticou o filme
islamofóbico que desencadeou violentos protestos no mundo muçulmano, mas também
pediu contenção nas reações.
"Basicamente e antes de mais nada, qualquer ação que é provocativa e ofende os pensamentos religiosos e os sentimentos de qualquer pessoas, nós condenamos", afirmou em ao canal "CNN" em sua chegada aos Estados Unidos para participar esta semana na Assembleia Geral da ONU.
"Basicamente e antes de mais nada, qualquer ação que é provocativa e ofende os pensamentos religiosos e os sentimentos de qualquer pessoas, nós condenamos", afirmou em ao canal "CNN" em sua chegada aos Estados Unidos para participar esta semana na Assembleia Geral da ONU.
Mais de 50 pessoas morreram nos protestos e
ataques em todo o mundo em resposta ao filme produzido nos Estados Unidos que
denigre o Islã e o profeta Maomé.
"Ofender o Sagrado Profeta é bastante
desagradável. Isso tem pouco ou nada a ver com a liberdade e a liberdade de
expressão. Isto é a fragilidade e o abuso da liberdade, e, em muitos lugares, é
um crime. Não deveria acontecer e espero que chegue o dia em que os políticos
não buscarão ofender o que os outros consideram sagrados".
Ahmadineyad também condenou qualquer tipo de extremismo em resposta ao filme, como, por exemplo, a oferta de recompensa pela cabeça do diretor por parte de um ministro do Paquistão.
Ahmadineyad também condenou qualquer tipo de extremismo em resposta ao filme, como, por exemplo, a oferta de recompensa pela cabeça do diretor por parte de um ministro do Paquistão.
Em outra entrevista, dessa vez ao Washington
Post, o presidente iraniano disse que está pronto para conseguir um acordo com
as potências ocidentais sobre o programa nuclear de seu país.
"Sempre estivemos prontos e estamos prontos para conseguir o acordo. Mas a experiência tem demonstrado que as decisões importantes não são tomadas com os Estados Unidos em campanha eleitoral", explicou.
"Sempre estivemos prontos e estamos prontos para conseguir o acordo. Mas a experiência tem demonstrado que as decisões importantes não são tomadas com os Estados Unidos em campanha eleitoral", explicou.
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