3 de Agosto de 2012
Não é casual que nesta mesma semana, as nações sul-americana e caribenha tenham sido denunciadas em informes, ou incluídas em listas arbitrárias e unilaterais elaboradas por Washington, documentos nos quais ninguém acredita, mas que têm objetivos perversos, e pretendem justificar a ação agressiva norte-americana contra La Paz e Havana.
A administração de Obama em um informe infundado e mal intencionado do Czar antidrogas dos Estados Unidos indicou a Bolívia como o terceiro produtor da folha de Coca no mundo, e que supera a Colômbia e outros países na produção de cocaína.
A resposta do governo do presidente Evo Morales não se fez esperar, ao qualificar o texto norte-americano de mal intencionado, com claros objetivos políticos, e não ajustado à realidade.
É bem conhecido que Washington utiliza esse tema para atacar constantemente o governo de Morales, prejudicar o esforço que a Bolívia faz atualmente na luta integral contra o narcotráfico, e assim justificar sua conhecida ação subversiva contra este país andino.
La real intenção norte-americana é manter uma guerra de desgaste que derrote o presidente boliviano, que evidentemente não é santo de devoção da Casa Branca, por sua postura anti-imperialista e em favor da unidade da América Latina.
No caso de Cuba, uma velha espinha atravessada na garganta de sucessivas administrações norte-americanas, o regime de Obama recorreu esta semana novamente a seu desgastado e embusteiro exercício de incluir a Ilha na lista de “Estados Patrocinadores do Terrorismo”.
Para ninguém é um segredo que o verdadeiro objetivo de Washington é encobrir sua arruinada e condenada política agressiva contra Cuba, e o criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro que impõe ao povo e à ilha caribenha há mais de cinco décadas, e que recrudesceu nos últimos anos.
A nova demonstração da paranoia endêmica de que padecem os Estados Unidos em relação a Cuba foi respondida imediatamente pelo Ministério das Relações Exteriores da nação antilhana, que acusou o governo norte-americano de ser o primeiro patrocinador do terrorismo mundial, e utilizar o terrorismo de Estado como arma política.
A conduta adotada pela Bolívia e por Cuba, assim como outros países da região como a Venezuela, o Ecuador, a Nicarágua e a Argentina, de deixar de ser de uma vez por todas o quintal dos fundos de Washington, incomoda muito o império decadente, que se empenha em impedir a todo custo a definitiva independência e a integração Latino-americana.
*Jornalista espanhol, correspondente de Cubadebate em Madri
Bolívia e Cuba estão no alvo sinistro dos EUA
A Bolívia e Cuba, unidas na luta por sua independência e a integração latino-americana, são hoje alvos constantes de campanhas midiáticas e ações subversivas dos Estados Unidos, que têm dado muitas evidências de que pretendem atingir ambos os países.
Por Patricio Montesinos*, em Cubadebate
Por Patricio Montesinos*, em Cubadebate
Não é casual que nesta mesma semana, as nações sul-americana e caribenha tenham sido denunciadas em informes, ou incluídas em listas arbitrárias e unilaterais elaboradas por Washington, documentos nos quais ninguém acredita, mas que têm objetivos perversos, e pretendem justificar a ação agressiva norte-americana contra La Paz e Havana.
A administração de Obama em um informe infundado e mal intencionado do Czar antidrogas dos Estados Unidos indicou a Bolívia como o terceiro produtor da folha de Coca no mundo, e que supera a Colômbia e outros países na produção de cocaína.
A resposta do governo do presidente Evo Morales não se fez esperar, ao qualificar o texto norte-americano de mal intencionado, com claros objetivos políticos, e não ajustado à realidade.
É bem conhecido que Washington utiliza esse tema para atacar constantemente o governo de Morales, prejudicar o esforço que a Bolívia faz atualmente na luta integral contra o narcotráfico, e assim justificar sua conhecida ação subversiva contra este país andino.
La real intenção norte-americana é manter uma guerra de desgaste que derrote o presidente boliviano, que evidentemente não é santo de devoção da Casa Branca, por sua postura anti-imperialista e em favor da unidade da América Latina.
No caso de Cuba, uma velha espinha atravessada na garganta de sucessivas administrações norte-americanas, o regime de Obama recorreu esta semana novamente a seu desgastado e embusteiro exercício de incluir a Ilha na lista de “Estados Patrocinadores do Terrorismo”.
Para ninguém é um segredo que o verdadeiro objetivo de Washington é encobrir sua arruinada e condenada política agressiva contra Cuba, e o criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro que impõe ao povo e à ilha caribenha há mais de cinco décadas, e que recrudesceu nos últimos anos.
A nova demonstração da paranoia endêmica de que padecem os Estados Unidos em relação a Cuba foi respondida imediatamente pelo Ministério das Relações Exteriores da nação antilhana, que acusou o governo norte-americano de ser o primeiro patrocinador do terrorismo mundial, e utilizar o terrorismo de Estado como arma política.
A conduta adotada pela Bolívia e por Cuba, assim como outros países da região como a Venezuela, o Ecuador, a Nicarágua e a Argentina, de deixar de ser de uma vez por todas o quintal dos fundos de Washington, incomoda muito o império decadente, que se empenha em impedir a todo custo a definitiva independência e a integração Latino-americana.
*Jornalista espanhol, correspondente de Cubadebate em Madri
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