Comissão indeniza vítima da ditadura delatada por pastores
Padilha foi denunciado por dois pastores metodistas |
A Comissão de Anistia concedeu hoje (22) indenização a Anivaldo Padilha (foto), 72, por ter sido vítima da ditadura militar (1964-1985). Na época, ele foi denunciado às forças da repressão pelo pastor José Sucasas Jr. e bispo Isaías Fernando Sucasas, da igreja metodista que ele frequentava. Os dois religiosos já morreram.
Padilha foi torturado por 20 dias no DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna) de São Paulo entre fevereiro e março de 1970. Ele fazia oposição ao regime como estudante de ciências sociais na USP. Após a tortura, Padilha saiu do país.
Ele vai receber mensalmente R$ 2.484, valor que corresponde ao salário que recebia na época como redator de um jornal, e cerca de R$ 230 mil referente ao que deixou de ganhar no período. Padilha é pai do ministro da Saúde, Alexandre.
Diferentemente da Igreja Católica, que de início apoiou os militares, mas depois se tornou uma opositora, alguns pastores evangélicos deram apoio à ditadura. Há o caso do pastor batista e capelão Roberto Pontuschka. De acordo com relatos de vítimas, ele de dia lia a Bíblia aos presos políticos e à noite os colocava no pau-de-arara.
Com informação do portal Terra.
Pastor torturava à noite presos da ditadura e de dia falava da Bíblia.
Padilha foi torturado por 20 dias no DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna) de São Paulo entre fevereiro e março de 1970. Ele fazia oposição ao regime como estudante de ciências sociais na USP. Após a tortura, Padilha saiu do país.
Ele vai receber mensalmente R$ 2.484, valor que corresponde ao salário que recebia na época como redator de um jornal, e cerca de R$ 230 mil referente ao que deixou de ganhar no período. Padilha é pai do ministro da Saúde, Alexandre.
Diferentemente da Igreja Católica, que de início apoiou os militares, mas depois se tornou uma opositora, alguns pastores evangélicos deram apoio à ditadura. Há o caso do pastor batista e capelão Roberto Pontuschka. De acordo com relatos de vítimas, ele de dia lia a Bíblia aos presos políticos e à noite os colocava no pau-de-arara.
Com informação do portal Terra.
Pastor torturava à noite presos da ditadura e de dia falava da Bíblia.
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