A sala de aula é local para reflexão, e não de proselitismo religioso. Essa afirmação foi pelo professor José Amilton de Souza, coordenador do curso de história da Fundação Santo Andre (Grande São Paulo), ao comentar a acusação a uma sua colega de São Bernardo do Campo de que obrigava os alunos a orar por 20 minutos durante a aula.
“Muitas vezes, ao ensinar história, esbarramos na questão da história de algumas religiões, mas o que devemos fazer é convidar os alunos para refletirem e discutirem a religião com base na ciência e não na fé”, disse Souza. “Temos que tomar muito cuidado, principalmente nos dias de hoje, com a enorme pluralidade de crenças dos alunos.”
Cuidado que não houve no caso da professora evangélica Roseli Tadeu Tavares de Santana, e a consequência foi que um estudante que se recusou a orar por ser praticante de candomblé acabou sendo vítima de bullying por parte de seus colegas.
Jung Mo Sung, diretor da Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo, reconheceu que alguns professores, em uma iniciativa de boa vontade, procuram passar sua fé religiosa aos alunos, o que está errado.
“Existe confusão sobre o que é espaço público”, disse Sung. “A escola, principalmente a pública, não é lugar para culto.”
A Secretaria Estadual da Justiça e Defesa da Cidadania está apurando a dimensão do abuso cometido pela professora Roseli Santana e a conivência da direção da Escola Estadual Antônio Caputo.
A Secretaria Estadual da Educação informou que as escolas são orientadas a impedirem o proselitismo de qualquer religião porque o Estado é laico. Admitiu, contudo, que essa orientação nem sempre é observada por causa da formação precária de professores.
“Muitas vezes, ao ensinar história, esbarramos na questão da história de algumas religiões, mas o que devemos fazer é convidar os alunos para refletirem e discutirem a religião com base na ciência e não na fé”, disse Souza. “Temos que tomar muito cuidado, principalmente nos dias de hoje, com a enorme pluralidade de crenças dos alunos.”
Cuidado que não houve no caso da professora evangélica Roseli Tadeu Tavares de Santana, e a consequência foi que um estudante que se recusou a orar por ser praticante de candomblé acabou sendo vítima de bullying por parte de seus colegas.
Jung Mo Sung, diretor da Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo, reconheceu que alguns professores, em uma iniciativa de boa vontade, procuram passar sua fé religiosa aos alunos, o que está errado.
“Existe confusão sobre o que é espaço público”, disse Sung. “A escola, principalmente a pública, não é lugar para culto.”
A Secretaria Estadual da Justiça e Defesa da Cidadania está apurando a dimensão do abuso cometido pela professora Roseli Santana e a conivência da direção da Escola Estadual Antônio Caputo.
A Secretaria Estadual da Educação informou que as escolas são orientadas a impedirem o proselitismo de qualquer religião porque o Estado é laico. Admitiu, contudo, que essa orientação nem sempre é observada por causa da formação precária de professores.
Com informação do Diário de São Paulo.
Fonte: Paulolopes
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