Ex-cunhado de Cachoeira já ofereceu
jantar a governador Marconi Perillo
Adriano Aprígio está preso por ameaçar procuradora
Marina Marquez, do R7, em Brasília

Publicação diz que Perillo esteve em Anápolis para um jantar com um "seleto grupo de amigos"
Adriano Aprigio de Souza, ex-cunhado do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso nesta sexta-feira (6) em Anápolis (GO), suspeito de ter ameaçado a procuradora da República Léa Batista, uma das responsáveis pelas denúncias após a operação Monte Carlo, já ofereceu jantar ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e é considerado parte de "um seleto grupo de amigos do tucano".
Em fevereiro de 2011, o Jornal Estado, publicação da cidade de Anápolis, estampou na coluna social do jornalista Marco Bakura, fotos de um jantar oferecido pela família Aprígio de Souza ao governador.
A publicação diz que Perillo esteve em Anápolis para um jantar com um "seleto grupo de amigos" na residência dos pais de Adriano, Gabriela Campos de Souza e Roldão Aprígio de Souza.
Em fevereiro de 2011, o Jornal Estado, publicação da cidade de Anápolis, estampou na coluna social do jornalista Marco Bakura, fotos de um jantar oferecido pela família Aprígio de Souza ao governador.
A publicação diz que Perillo esteve em Anápolis para um jantar com um "seleto grupo de amigos" na residência dos pais de Adriano, Gabriela Campos de Souza e Roldão Aprígio de Souza.
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Nas fotos, Perillo aparece com o casal Aprígio de Souza, com a ex-mulher de Cachoeira, Andrea Aprígio, com o vereador Fernando de Almeida Cunha e com a diretora do Núcleo de Seleção da UEG, Eliana Nogueira. Adriano é fotografado ao lado da mulher, Suzany Agripio de Souza.
O ex-cunhado de Cachoeira é apontado pela Polícia Federal como o principal testa-de-ferro na organização de Cachoeira, tendo oferecido seu nome para ocultar o real patrimônio ilícito do contraventor. Ele é um dos indiciados na operação, por formação de quadrilha e ocultação de bens, direitos e valores.
Os dois são os únicos sócios. Andrea tem 95% das cotas da empresa, enquanto o irmão, Adriano, tem 5%. Em dados oficiais sobre a empresa, o ex-cunhado de Cachoeira aparece como o principal responsável, administrador e presidente do capital da Vitapan.
Adriano mora em Anápolis, cidade onde a empresa tem sede. Ele foi preso em sua casa na cidade, onde a PF também apreendeu materiais para análise.
A suspeita é que ele tenha enviado um dos dois emails que a procuradora recebeu com ameaças. O primeiro email chegou no dia 13 de junho.
No texto, uma pessoa não identificada pergunta por que a procuradora "foi tão dura demais" com os envolvidos no esquema de Carlinhos Cachoeira. Afirma que por pouco ela não destruiu a família dele e acabou com seu trabalho lícito. Depois, diz: "Não sou burro, sei que serei identificado, mas vou provar que sou inocente, que sou trabalhador e vítima ao ser equiparado aos demais (maioria) dos denunciados".
O outro email, enviado no dia 23 de junho, usa palavrões e tenta intimidar a procuradora. "Ainda vamos te pegar. Cuidado, você e sua família correm perigo", escreveu o autor da mensagem.
Nas fotos, Perillo aparece com o casal Aprígio de Souza, com a ex-mulher de Cachoeira, Andrea Aprígio, com o vereador Fernando de Almeida Cunha e com a diretora do Núcleo de Seleção da UEG, Eliana Nogueira. Adriano é fotografado ao lado da mulher, Suzany Agripio de Souza.
O ex-cunhado de Cachoeira é apontado pela Polícia Federal como o principal testa-de-ferro na organização de Cachoeira, tendo oferecido seu nome para ocultar o real patrimônio ilícito do contraventor. Ele é um dos indiciados na operação, por formação de quadrilha e ocultação de bens, direitos e valores.
Adriano é irmão de Andrea Aprígio, primeira mulher de Cachoeira. Com ela, ele é sócio da empresa farmacêutica Vitapan, com sede em Anápolis. A PF suspeita que a empresa seja do bicheiro e que tanto a ex-mulher quanto o ex-cunhado sejam laranjas no negócio.
Os dois são os únicos sócios. Andrea tem 95% das cotas da empresa, enquanto o irmão, Adriano, tem 5%. Em dados oficiais sobre a empresa, o ex-cunhado de Cachoeira aparece como o principal responsável, administrador e presidente do capital da Vitapan.
Adriano mora em Anápolis, cidade onde a empresa tem sede. Ele foi preso em sua casa na cidade, onde a PF também apreendeu materiais para análise.
A suspeita é que ele tenha enviado um dos dois emails que a procuradora recebeu com ameaças. O primeiro email chegou no dia 13 de junho.
No texto, uma pessoa não identificada pergunta por que a procuradora "foi tão dura demais" com os envolvidos no esquema de Carlinhos Cachoeira. Afirma que por pouco ela não destruiu a família dele e acabou com seu trabalho lícito. Depois, diz: "Não sou burro, sei que serei identificado, mas vou provar que sou inocente, que sou trabalhador e vítima ao ser equiparado aos demais (maioria) dos denunciados".
O outro email, enviado no dia 23 de junho, usa palavrões e tenta intimidar a procuradora. "Ainda vamos te pegar. Cuidado, você e sua família correm perigo", escreveu o autor da mensagem.
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