Querido
amigo Lucas
Fazia tempo
que não te encontrava tão enraivecido com certos “políticos”, como a maioria
diz, sem se dar conta de que todos somos políticos.
Penso que
tens razão ao te referires ao senador (com “s” minúsculo mesmo) Álvaro Dias
(que eu chamo de Avaro Noites). Este cidadão do Paraná tem uma história
política triste. Milita num partido comprometido com a corrupção e com o
privatismo sacana até as últimas raízes dos cabelos. Apoiou o golpe no Paraguai
atropelando eticamente o governo federal e a diplomacia brasileira, que não
respaldou a sujeira feita naquele País vizinho ao golpear o Presidente Fernando
Lugo; apareceu com R$16.000.000,00 na sua conta sem declará-los à Receita
Federal nem de explicar convincentemente de onde tirou tanto dinheiro; para
completar sua senda de ódio acusou os militantes de PT, do PCdoB e UJS de “baderneiros” quando denunciaram a presença da
colaboracionista do imperialismo americano, a cubana Yoani Sánchez que, no
Brasil, veio a convite da direita mais apodrecida da elite dominante, com o
objetivo de fazer propaganda de
tentativas de golpe e de crimes contra o povo cubano.
O senhor
Avaro Noites é extremamente raivoso, invejoso, rancoroso e pregoeiro do ódio.
Não abre a boca sem despejar veneno grosso contra os que não aceitam suas ideias
atrasadas e sem fundamento. Confundo-me com sua alma: não consigo perceber se
ele é hipócrita ou sinceramente ignorante. Será que ele acredita nas ideias
antidemocráticas, atrasadas e perversas que prega, sempre, sem exceção,
apoiadas em muita mentira, sem ver nada de bom na democracia, no
desenvolvimento com justiça social e no Estado investidor em projetos sociais?
Pois o
senhor Avaro Noites diz que protestar contra a mentira, contra a calúnia,
contra as injúrias e contra os golpes representados pela mal amada Yoani, falsa
intelectual e filóloga, é baderna e seus sujeitos ele os chama
desrespeitosamente de baderneiros. Mas o que é baderna para o botox do Paraná?
Para ele baderneiros são os que lutam contra o imperialismo indo às ruas para
peitar os anjos do mal.
A miopia do
usuário indevido de um cargo de um dos poderes da República é tão gigantesca e
grosseira que não consegue divisar o que realmente é baderna. Para ele não é
baderna um parlamentar da Câmara Alta aparecer repentinamente com
R$16.000.000,00 em sua conta, sem declaração devida e sem explicação plausível;
não é baderna um senador do Brasil atravessar a fronteira para apoiar um golpista
mafioso de um País vizinho e irmão quando toda a América repudiou o que
aconteceu no Paraguai; não é baderna para o Avaro Noites opor-se
permanentemente ao Estado que resgata a dignidade de milhões de brasileiros que
o governo dele destruiu jogando-os na miséria e na falta de estrutura para suas
vidas; não é baderna acolitar uma mulher mal amada, paga pelo imperialismo,
pelo Instituto Millenium e pela mídia servil brasileira, para mentir e difamar
o povo cubano e outros que lutam por sua autodeterminação.
Penso Lucas
que Álvaro Dias – Avaro Noites – alinha-se na perspectiva de Demóstenes Torres,
com poucas diferenças ainda não encaradas para valer. Isto é, o senador Avaro
Noites é criminoso na mesma proporção que seu amigo Demóstenes Torres. Ele
prega o ódio contra o povo, contra os trabalhadores, contra os pobres e contra
os militantes de esquerda. Para ele somente prestam os golpistas como o atual
presidente do Paraguai, como a divulgadora de infâmias, a cubana paparicada
pelos Estados Unidos e pela direita egoísta e colonizada, como ele.
Avaro
Noites usa o cargo de Senador e os recursos públicos para opor-se ao povo.
Incrível isso e ninguém faz nada para impedir. Por onde ele passa é
ultrapassado por enorme mau odor da decomposição que representa.
Sinceramente
Lucas, sonho com o dia que não hajam mais partidos nem partidários de direita,
essa gente usurpadora da sociedade. Não se trata de confundir democracia com o
direito de os crápulas usurparem o povo, como o faz esse enganador. Nesse sentido Cuba está certíssima. Lá, gente
como Avaro Noites estaria na cadeia por atentado à democracia e à economia
popular.
Abraços
críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz.
Dom
Orvandil: bispo cabano, farrapo e republicano.
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