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Marconi Perillo: o Governador que mente e trapaceia a justiça= IMPEACHMENT

 

Declaração obtida por CPI mostra que Perillo dobrou patrimônio em 2011

No ano em que assumiu o governo de Goiás e, segundo investigações da Polícia Federal, vendeu uma casa ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o governador Marconi Perillo (PSDB) dobrou seu patrimônio com a compra de imóveis e cotas de participação numa empresa. Suspeito de negociar a mansão no Condomínio Alphaville diretamente com o contraventor e por valor maior que o declarado, o tucano omitiu as transações realizadas em 2011 em depoimento à CPI do Cachoeira. Ano após ano, ele justifica a entrada de capital em suas contas graças a débitos contraídos com um de seus secretários. As informações são do jornal Estado de SP

Os dados constam das declarações de Imposto de Renda (IR) de Perillo, remetidas à comissão, às quais o Estado teve acesso. Segundo os documentos, o governador tinha em 31 de dezembro de 2010 R$ 1.548.227 em bens e direitos, valor que salta para R$ 3.182.549 em 31 de dezembro de 2011, após a venda da casa, no Condomínio Alphaville.

Nota técnica enviada pela Receita à CPI pondera que não há indícios, pelas declarações, de variação "patrimonial a descoberto", o que será aprofundado nas apurações solicitadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e da comissão parlamentar.

As dívidas e ônus declarados somam R$ 2,2 milhões, sendo R$ 1,7 milhão de duas empresas em nome do secretário de Estado de Planejamento, Giuseppe Cecci. Uma delas, a Galula Empreendimentos e Participações, forneceu R$ 700 mil ao tucano em 2007, valor que vem sendo repetido pelo governador nas declarações ao Fisco.

A Diluca Hotelaria e Turismo emprestou mais R$ 570 mil a Perillo em 2008, cifra inalterada no IR referente a 2011. Não consta, no período, nenhum abatimento nos débitos.

Imóvel paulistano.

Concluída a operação de venda investigada pela PF, o governador obteve R$ 800 mil em ações da empresa SCP Boa Esperança. Também comprou um apartamento de R$ 1,16 milhão para a filha, Isabella Jaime Perillo, no bairro Cerqueira César, área nobre da zona sul de São Paulo, próxima aos Jardins e à Avenida Paulista.

O governador usou um recurso comum para ocultar negócios: registrou o imóvel num cartório de Trindade, nos arredores de Goiânia, em vez de fazê-lo na capital de seu Estado, onde mora, ou na cidade em que ocorreu a compra.

A declaração ainda registra a aquisição de uma gleba de terras em Três Ranchos (GO) por R$ 14 mil, um investimento de R$ 101 mil na construção de uma casa em Palmeira de Goiás e outro, de R$ 32,8 mil, em melhorias na Fazenda Mateus Machado.

Em 2011, Perillo aumentou suas dívidas em R$ 839,7 mil. O grosso desse valor (R$ 580 mil) refere-se a pendência com o proprietário do apartamento vendido ao governador na capital paulista, André Luiz de Oliveira. Nesta sexta-feira, 29, o Estado não conseguiu contatá-lo.

As escutas da Operação Monte Carlo indicam que Perillo recebeu, em vez de R$ 1,4 milhão, como foi declarado à Receita, R$ 2,2 milhões pela venda da casa a Cachoeira. Além dos cheques emitidos por uma cunhada de Cachoeira, ele teria recebido R$ 500 mil em bois. Perillo nega. Em 2011, o governador declarou um rebanho de 1.488 cabeças. Segundo a Receita, ele vendeu 377.

Os dados da Receita mostram que o patrimônio do governador praticamente quintuplicou desde 2001, saltando de R$ 684 mil para os atuais R$ 3,1 milhões. Em 2011, ele recebeu R$ 240,5 mil de remuneração do governo de Goiás, o equivalente a R$ 20 mil mensais. Além disso, constam R$ 284 mil da atividade rural, R$ 158 mil de doação da mulher, Valéria Perillo, e R$ 552 mil de lucro pela suposta venda da casa a Cachoeira.

CPI ouvirá "ponte" entre governador e Cachoeira

A Comissão Parlamentar de Inquérito do Cachoeira volta a fechar o cerco em torno das relações do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Na semana que vem, oa CPI ouvirá o depoimento do ex-presidente do Detran de Goiás Edivaldo Cardoso. A expectativa é que os vínculos de Marconi com Cachoeira fiquem mais claros.

Na Operação Monte Carlo, a Polícia Federal interceptou conversa telefônica, em 2 de março de 2011, que revela Cachoeira cobrando de Cardoso a fatura pelo apoio à eleição do governador tucano. Os dois discutem a partilha de verba publicitária de R$ 1,6 milhão do departamento de trânsito. Depois das denúncias, Cardoso pediu exoneração do cargo. À CPI, Perillo afirmou que ele foi para seu governo por indicação do PT do B.

Para o relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), os depoimentos, esta semana, do jornalista Luiz Carlos Bordoni e do arquiteto Alexandre Milhomem evidenciam o envolvimento de Perillo com o contraventor. Bordoni confessou ter recebido do governador R$ 40 mil em espécie, em junho de 2010. Seria a primeira parcela de um total de R$ 170 mil pagos para o jornalista fazer sua campanha de rádio ao governo goiano. A maior parte desse pagamento - R$ 140 mil - veio de caixa dois e de "laranjas" de Cachoeira.

A CPI pretende aprovar na semana que vem a convocação do empresário Fernando Cavendish, principal acionista da Delta Construções. Para evitar a convocação do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, os aliados ameaçam com um convite ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira da Silva, acusado de fazer caixa 2 para o PSDB.

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