BRENO COSTA
DE BRASÍLIA
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Registrada como sócia de uma das principais empresas de fachada usadas pelo esquema do empresário Carlinhos Cachoeira e pela Delta, Roseli Pantoja da Silva afirmou ao comando da CPI que ela, sua família e seu ex-marido estão sofrendo ameaças.
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O ex-marido de Roseli, Gilmar Carvalho de Moraes, foi apontado por ela como responsável por usar seu nome indevidamente. Mas a suspeita da CPI é que ele também seja um laranja do esquema.
Por conta do relato da comerciante, Gilmar Carvalho irá depor à CPI ainda nesta quarta-feira (29). Ele já foi localizado pela polícia do Senado e será trazido à comissão. A convocação dele só seria colocada em votação em sessão administrativa em setembro.
A Alberto e Pantoja Construções e Terraplanagem, criada em abril de 2010, recebeu, até 2011, R$ 26 milhões exclusivamente da Delta. O dinheiro era movimentado por Geovani Pereira da Silva, contador de Cachoeira e foragido da Justiça desde fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo.
Pantoja, no depoimento à CPI, no último dia 15, afirmou que seu nome foi usado e lançou suspeitas sobre o ex-marido, que é contador e também aparece como sócio de uma outra empresa fantasma usada pelo grupo Cachoeira.
Ontem, conforme o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), ela ligou para o comando da CPI dizendo ter recebido um telefonema com ameaças. Segundo o senador, "ela e sua família foram brutalmente ameaçadas".
Segundo a comunicação feita à CPI, as ameaças também foram feitas ao ex-marido, cuja convocação já foi solicitada por parlamentares da comissão. Hoje, diante das ameaças, Vital do Rêgo sugeriu convocá-lo imediatamente para depor à CPI.
Fonte: Folha de S. Paulo
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